sábado, 29 de setembro de 2018

Maluquinho para ser ‘dono’ do Horto Meia-atacante Luan está bem próximo de se tornar o maior artilheiro do Galo no novo Independência Thiago Prata 15/07/18 - 08h00 Desde 2013 que a Massa se enche de esperança quando entra em campo um jogador cabeludinho vestindo a camisa 27 preta e branca. Não importa se é para desmoronar as mais sólidas defesas adversárias, vencer o imponderável ou até mesmo alcançar milagres, o meia-atacante Luan está sempre pronto a aceitar o desafio – e ajudar o Atlético a completar tais missões. A raça e a determinação renderam a ele o status de amuleto. Mas foram os títulos e os gols em duelos decisivos que garantiram a Luan um lugar no hall dos maiores jogadores da história do clube. Presente em conquistas como a Libertadores de 2013 e a Copa do Brasil de 2014, o Maluquinho está bem perto de alcançar mais uma marca importante pelo Galo. Se balançar as redes mais duas vezes no Horto, ele igualará Jô como maior artilheiro do clube no novo Independência – se fizer três, ultrapassará o centroavante. Nada mal para quem está à frente de ídolos como Diego Tardelli na estatística e que ainda faz questão de “tirar onda” com o ex-colega de clube. “Eu tinha a meta de passar o Tardelli. Até brincava com ele que iria ultrapassá-lo”, diz Luan, que, em seguida, enfatizou a importância dessa marca que está prestes a ser batida. “Fico feliz em estar a dois gols do Jô, um grande jogador e amigo. Ele sempre me deu conselhos no futebol. É gratificante estar nessa disputa dos maiores artilheiros do Independência, ainda mais com o Jô, que, para mim, é o melhor centroavante que já vi jogar até hoje. Acho o cara completo em tudo”, complementa o meia-atacante. O rendimento, no entanto, poderia ser bem melhor, como ressalta o próprio Maluquinho. “Algumas coisas me atrapalharam (referindo-se ao grande número de lesões que sofreu na carreira). Acabei ficando fora de muitos jogos. Além disso, faço diferentes funções. Então, tem horas que atuo mais longe da área. Mas não importa a posição. Procuro sempre ajudar o Atlético a vencer. Os gols saem naturalmente”, afirma. Por fim, ele não titubeia quando questionado qual dos 25 gols anotados no novo Independência é o seu favorito. “Contra os caras (Cruzeiro) na final da Copa do Brasil. Foi importante porque eles vinham de um grande momento, e a gente conseguiu o primeiro título do torneio. Fiz primeiro gol, de cabeça, do jogo de ida (2 a 0 para o Galo; o outro gol foi de Dátolo)”, lembra.

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