sábado, 29 de setembro de 2018

Nova munição para o ataque Sem Blanco e Cazares, outros atletas se candidatam para abastecer os artilheiros do time alvinegro Thiago Prata | @superfc 06/07/18 - 03h00 A história do Atlético está infestada de implacáveis linhas de frente. Do trio maldito, composto por Jairo, Said e Mário de Castro, passando por matadores como Dadá e Reinaldo, chegando a duplas do calibre de Guilherme e Marques e ao quadrado alvinegro formado por Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô. Atualmente, o ataque está nas mãos – e nos pés – de Róger Guedes e Ricardo Oliveira, que terão de se adaptar a uma nova ordem para manter a fama de goleadores. Alguns dos principais garçons do time no Brasileirão não estarão mais na equipe no segundo semestre. O armador Cazares – duas assistências – está de malas prontas para o Al-Hilal, e o volante Gustavo Blanco – três passes para gol –, não deve mais atuar nesta temporada, em função de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Com isso, outros atletas terão que assumir a missão de municiar Guedes e Oliveira. Alguns deles fazem parte do elenco, casos de Elias (duas assistências no Brasileiro), Luan (uma assistência) e Tomás Andrade (ainda sem dar passe a gol no torneio). E há os que vieram de outras agremiações, como Denilson, Edinho, o uruguaio David Terans e o colombiano Yimmi Chará. Ricardo Oliveira acredita que, com as novas peças do plantel, o setor ofensivo atleticano tem grandes chances de se manter como o melhor do Brasileirão (24 gols até agora). “Há jogadores que chegaram, inclusive, para fazer gols. O time vem tendo um crescimento coletivo e não depende só de um jogador”, diz. Um dos atletas que emerge como postulante à vaga de Blanco, Elias ressalta a responsabilidade dele e de Luan em abastecer o ataque. “O Luan é um jogador fundamental, que joga para a equipe. Taticamente é perfeito. Temos que ajeitar a mecânica do meio-campo. Cada hora, um de nós vai saltar mais à área e não deixar o Ricardo isolado na frente”, afirma.

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