domingo, 26 de agosto de 2018

Atlético se reuniu com WRV para negociar dívida O Galo entende que somando juros e reajustes, o valor a ser pago pela dívida deve girar na casa dos R$ 37 milhões. guilherme Claudio caçapa Caçapa trabalhou com Bebeto em 1999 e 2000 Felippe Drummond Neto | @SuperFC 01/02/18 - 13h16 A novela envolvendo a dívida do Atlético com a empresa WRV Empreendimentos e Participações ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (1º). Segundo informações de bastidores, após uma reunião entre as duas partes que contou com a presença do presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, um acordo para uma resolução amigável do problema teria sido encaminhado e com um valor bem menor que o que consta no processo. Credora do Galo para a contratação do atacante Guilherme, em 1999, e para a renovação do zagueiro Cláudio Caçapa e do próprio atacante, no ano de 2000, a empresa entrou na justiça contra o clube, em 2015, na 24ª Vara Cível de Belo Horizonte, para receber a quantia de R$ 64,3 milhões. Porém, como a dívida foi feita devido a um empréstimo de cerca de R$ 7 milhões, que não foi pago, o clube alvinegro entende que somando-se juros e os reajustes, o valor a ser pago deve girar na casa dos R$ 37 milhões, ou seja, R$ 27 milhões a menos que é o cobrado pela WRV. A assessoria de comunicação atleticana se posicionou oficialmente confirmando o encontro, mas disse que não aconteceu ainda acordo. "O presidente Sérgio Sette Câmara, desde o início do seu mandato, tem feito contato com os credores do clube com o objetivo ser justo, buscar soluções e honrar os compromissos já existentes. Esteve ontem, de fato, reunido com a WRV iniciando tratativas referente a questão, há anos contestada pelo clube na justiça. No entanto, valores revelados até então estão absolutamente fora de propósito", disse. Conforme o SUPER FC apurou junto ao advogado Carlos Alberto Arges, representante da empresa credora do Galo, realmente o encontro aconteceu, e nas palavras do próprio advogado, a dívida pode estar próxima de uma resolução “boa para as duas partes”. Para entender melhor tudo que está acontecendo, a reportagem do Super FC entrou em contato com o advogado Fellipe Fraga, especialista na área de Direito Desportivo, que inclusive integra o recém criado Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Mineira de Futebol Americano (Femfa). Segundo ele: "O processo pode a qualquer momento ter um acordo entre as partes. Acredito que o Atlético tenha acertado algo em torno de 37 milhões, que é aproximadamente metade do que a empresa cobra atualmente e mais próximo do que o clube alega que deva pagar. Assim que o acordo for efetivamente fechado e apresentado ao juiz, ele vai homologar e o processo fica suspenso durante o cumprimento do acordo, e só volta em caso de descumprimento. Com isso, a decisão que ordena o Cruzeiro a depositar em juízo o valor da multa em caso de determinação da CBF fica sem efeito. Decidindo a CBF em favor do Atlético, é provável que o Cruzeiro, assim, se condenado, realize o depósito diretamente na conta do Atlético, que vai ter liberdade para usar a multa como quiser, até porque não dá ainda, para saber se há es brasileiros com maiores dívidas, se não for o prime

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