segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Após pouco criar no clássico, Atlético quer mais força de ataque Técnico interino do Galo acredita que produção ofensiva será melhor quando houver um maior entrosamento Ricardo Oliveira Atacante Ricardo Oliveira lamentou as oportunidades perdidas pelo Atlético na derrota para o Cruzeiro, no último domingo Bruno Trindade 06/03/18 - 03h00 O Atlético frustrou sua torcida, que era a maioria nas arquibancadas do Independência, e ficou devendo uma apresentação melhor na derrota para o Cruzeiro por 1 a 0. Além do revés e da distância cada vez maior para o rival na tabela do Campeonato Mineiro (são 13 pontos a menos), os atleticanos estão preocupados com as dificuldades que o time têm na hora de propor o jogo. Contra a Raposa, o alvinegro ficou com um jogador a mais durante 44 minutos, após a expulsão do lateral-direito Edilson. Mesmo assim, os donos da casa só conseguiram levar perigo para o goleiro Fábio em jogadas de bola parada, sem muita efetividade. Pensando nas fases finais do Estadual, nos embates da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, o Atlético precisa apresentar um bom repertório de jogadas ofensivas, se impor contra times de menor expressão e conseguir furar retrancas, um dos grandes problemas enfrentados pelos atleticanos no Horto durante o Brasileirão de 2017. Essa força ofensiva, segundo o técnico interino Thiago Larghi, só virá com tempo e entrosamento. “Se você pensar, os números mostram 18 chutes contra oito. Finalizamos mais, mas tivemos uma dificuldade aparente porque o Cruzeiro defendia com oito, às vezes, nove atrás da linha da bola. Nosso time jogou bem, chegou, mas o entrosamento só virá com trabalho e tempo, o que não temos com jogos de quarta e domingo. Não se faz um time com palavras, mas, sim, com treino”, aponta o treinador. “Precisamos de mais treinos de ataque contra defesa com intensidade. Isso só será possível quando a fisiologia liberar os atletas aos poucos. Além disso, temos que ter tempo para fazer e executar. Com repetição, a química entre os jogadores vai funcionar”, acredita Larghi. O centroavante Ricardo Oliveira, contratado para ser o homem-gol do Galo, lamentou a falta de efetividade do ataque atleticano. “Nós tentamos, criamos, mas não conseguimos marcar. Infelizmente, não conseguimos concluir a gol”, diz. O volante Adilson minimizou a derrota e acredita que se houver um encontro na fase final do Mineiro, a história será diferente. “Perdermos quando podíamos perder. Eles foram felizes com o gol, mas ainda tem mais. Vamos ver quando for pra valer. Ainda devemos nos encontrar no torneio e esse jogo pode servir de aprendizado”, afirma. O atacante Erik concorda com Adilson. “Clássico a gente sempre entra para ganhar. Não acabou o mundo, a gente continua firme e forte, com a cabeça erguida. A gente pode encontrá-los em um mata-mata, e é nessa hora que não podemos perder”, declara o jogador.

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