sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Após vices nacionais seguidos, Nepomuceno avalia rumos de 2017: 'Completa frustração' Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 10/08/2017 - 17h56 - Atualizado 17h56 O presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, viu um grande título do clube ficar no quase nos dois primeiros anos de mandato. Foi vice-campeão Brasileiro (2015) e vice da Copa do Brasil (2016). No último ano desta sua gestão pelo Galo, o mandatário tem o time eliminado da Libertadores, também da Copa do Brasil e com menos da metade dos pontos do líder do Brasileirão. Frustração é a palavra que resume o momento do Galo, usada inclusive por Nepomuceno. Apesar de o técnico Rogério Micale dizer que folha salarial e nome de jogador não vence título, o presidente alvinegro citou que o alto investimento é um fator que torna as eliminações seguidas tão difícil de digerir. "Não quero ficar simplesmente lamentando, tenho que colocar a responsabilidade sim, evidente que teve. Tivemos bons resultados, mesmo não ganhando, nos dois últimos anos. E esse ano frustra completamente a tudo que foi feito e a tudo que foi planejado. Ninguém esperava isso. A todo momento corríamos atrás de um novo jogador, eu só recebia aplausos. Agora que a bola não entrou, é a hora de bater e a hora de colocar a responsabilidade", disse Nepomuceno. Daniel chegou a divergir das palavras de Micale em outros momentos. Como, por exemplo, quando o treinador disse que o estilo conhecido como "Galo Doido" já havia custado caro ao Atlético na hora de decidir jogos em casa. Para o presidente, no entanto, chegou o momento de voltar às raízes da equipe, de "jogar para frente". Além disso, Daniel afirmou que se soubesse que a troca de treinadores não resultaria em sucesso nas oitavas da Libertadores, tampouco nas quartas da Copa do Brasil, Roger Machado ainda estaria empregado. "Se eu acreditasse que a troca iria dar nesse resultado, eu não teria trocado. Acho que você paga caro pelo investimento e expectativa que se cria. Não fomos eliminados porque jogamos mal contra o Botafogo. Esse desequilíbrio vinha acontecendo há mais tempo. A troca de treinador tem risco imenso. Mas é preciso mexer, agir rápido para poder mudar algo que não dava resultado. Sem colocar culpa no Roger. Mas é uma cobrança muito grande, cultura do Brasil, todas tem esse questionamento. E muito por parte da cobertura diária que existe", completou o chefe administrativo do Atlético.

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