domingo, 18 de dezembro de 2016

Emprestados do Atlético podem voltar em 2017; confira análise da temporada dos jogadores Galo tem retorno de 12 atletas que foram cedidos a outros clubes neste ano Túlio Kaizer /Superesportes postado em 18/12/2016 06:30 / atualizado em 17/12/2016 21:38 A diretoria do Atlético já afirmou que o time que disputará a Florida Cup contará com alguns atletas do time principal, jogadores das categorias de base e também por nomes que estavam emprestados para clubes do futebol brasileiro. Estes, terão a chance de mostrar que podem fazer parte do grupo principal do Galo, que será comandado por Roger Machado no próximo ano. O Atlético terá 12 atletas que voltam de empréstimo no início do próximo ano: o zagueiro Donato (Londrina), o volante Fillipe Soutto (Londrina), os meias Dodô (Figueirense), Wescley (Ceará), Renan Oliveira (Náutico), Leleu (Boa Esporte) e Lucas Kattah (Betinense, e os atacantes Rafael Moura (Figueirense), Marion (Santa Cruz), Elder (Ferroviária), Marcos Vinicius (Londrina) e Paulo Victor (Patrocinense). O número poderia ser maior. O atacante Henrique, que estava no Paraná durante a Série B, voltaria de empréstimo, mas ele já acertou sua ida para o Novorizontino, de São Paulo. Alguns dos atletas acima ainda deverão ser repassados para outros clubes. São os casos de Renan Oliveira, Wescley e Dodô, que interessam ao América. Assim como Alex Silva, que esteve emprestado durante o início de 2016, mas voltou à Cidade do Galo para realizar tratamento de lesão e acacou entrando em campo na reta final da temporada. O Superesportes entrou em contato com Francis Melo, empresário do atacante Rafael Moura. O agente confirmou que o atacante se reapresenta no início de janeiro (dia 7), junto com o grupo principal do Galo. “Está programado para ele voltar no dia 7 de janeiro com o restante do elenco. Isso foi passado para o Rafael Moura”, disse. O caso mais complicado de ser reaproveitado é do volante Fillipe Soutto. O contrato do jogador termina no fim do ano. Os representantes do jogador ainda não foram procurados pelo clube. Como teve boas atuações com a camisa alvinegra no início de sua carreira, Soutto conta com apelo dos torcedores para ter mais chances em 2017. A reportagem entrou em contato com jornalistas que acompanharam alguns dos atletas emprestados pelo Galo em 2016. Os setoristas dos clubes passaram informações e avaliaram a temporada dos atletas. Os nomes avaliados são de alguns jogadores que tiveram mais evidência na temporada. Confira as análises abaixo. Santa Catarina Rafael Moura, atacante que estava no Figueirense (40 jogos realizados e 14 gols) Contrato até dezembro de 2017 com o Atlético Ele foi a contratação de maior peso do Figueirense. Ele começou muito bem, principalmente no Catarinense. Esperava-se um pouco mais dele na Série A, mas o time não ajudou muito. Ele teve um jejum bem longo e voltou a marcar no fim, quando o rebaixamento já estava praticamente encaminhado. Foi um jogador que fez jus ao nome. Foi o principal jogador do Figueirense no ano. Mas sozinho não conseguiu evitar o rebaixamento (Matheus Joffre, do portal Notícias do Dia). Dodô, meia que estava no Figueirense (29 jogos realizados e 4 gols) Contrato até novembro de 2019 com o Atlético O Dodô veio para ser o camisa 10 que faltava ao Figueirense. Esperava-se muito mais do Dodô. Ele não vingou. Pela qualidade dele, não rendeu. Ele fez bons jogos, mas oscilou muito durante a temporada. Ele acabou não agradando o torcedor e os treinadores. Não conseguiu se firmar. Ele foi uma decepção. Não tinha jogadores no elenco com a qualidade dele, mas ele não conseguia render (Matheus Joffre, do portal Notícias do Dia). Ceará Wescley, meia que estava no Ceará (28 jogos realizados e 7 gols) Contrato até junho de 2018 com o Atlético Foi um dos nomes mais regulares do Ceará na Série B. Surpreendeu todo mundo. Antes de ser contratado, ele era acusado de ter agredido a namorada grávida e estava respondendo processo. Isso durante a negociação com o Ceará, que surgiu a denúncia da própria namorada. Não se sabe o desfecho do processo policial, mas a diretoria do Ceará deu um voto de confiança para o Wescley. Foi uma aposta. Ele foi bem no Ceará. Teve retaliação de algumas pessoas na estreia, mas ele estreou com gol e virou titular absoluto da equipe. Não fez uma temporada espetacular, mas foi bem regular. Ele foi um dos mais regulares, titular durante o tempo todo. Fez gols importantes. Mas ele caiu de rendimento junto com o time. O time foi bem no primeiro turno, mas caiu depois das Olimpíadas. De vice-líder para a décima posição. O time todo caiu, junto com ele. No geral, ele fez uma boa temporada. O Ceará fez todo os esforços para renovar o contrato, mas é provável que ele não volte por causa do contrato com o Atlético (Bruno Balacó, do portal O Povo Online). Pernambuco Marion, atacante que estava no Santa Cruz (11 jogos realizados) Contrato até junho de 2017 com o Atlético Marion chegou ao Arruda para compor o elenco em junho de 2016, mas não correspondeu quando foi acionado. Emprestado pelo Atlético quando o Santa Cruz ainda era comandado por Milton Mendes, o atacante participou de 11 partidas pelo clube - nove pela Série A e duas pela Copa Sul-Americana. Foi titular apenas três vezes, todas pelo Brasileiro. O jogador não marcou nenhum gol pelo clube pernambucano e teve seu contrato rompido no dia 25 de novembro, dias antes do término do vínculo (Daniel Leal, do jornal Diário de Pernambuco). Renan Oliveira, meia que estava no Náutico (41 jogos realizados e 4 gols) Contrato até julho de 2017 com o Atlético O Renan Oliveira chegou para ser o maestro do time, mas não funcionou. Foi regular no Pernambucano. Teve números razoáveis, mas foi uma decepção dentro de campo, por tudo que se esperava dele. Às vezes, parece que ele está cochilando em campo. Ele chegou até a jogar como segundo volante. Não funcionou como esperado e terminou o ano como reserva. Por não ter regularidade, o clube não quis renovar o contrato. Ele não foi bem nem como meia e nem como volante (Rafael Brasileiro, do jornal Diário de Pernambuco). Paraná Donato, zagueiro que estava no Londrina (2 jogos realizados) Contrato até dezembro de 2017 com o Atlético O Donato teve poucas oportunidades. Jogou duas partidas no fim. Teve poucas oportunidades. Ele foi bem nos dois jogos. Não foram jogos de muitas dificuldades, contra equipes que já estavam rebaixadas. Ele deixou uma boa impressão (Lúcio Flávio Cruz, do jornal Folha de Londrina). Fillipe Soutto, volante que estava no Londrina (14 jogos realizados) Contrato até dezembro de 2016 com o Atlético Ele acabou se machucando, ficou fora das últimas rodadas. Deixou uma boa impressão. O Londrina cogitou tentar manter o jogador, por ter uma boa relação com o Atlético. Tentou um acordo com o Galo. Ele teve boas atuações, um jogador que melhorou o time na reta final. Não foi um jogador tão decisivo quanto o londrina imaginava na parte ofensiva. Pelo início no Atlético, esperavam que ele pudesse contribuir mais ofensivamente por causa de suas características. Nesse ponto, por causa do posicionamento, de jogar mais recuado, ele não rendeu. Mas ele foi titular e só saiu do time por lesão. No geral, o balanço foi positivo. Ele chegou depois de 90 dias sem jogar, pegou uma competição em andamento. Talvez com uma sequência maior, ele poderia ter contribuído um pouco melhor (Lúcio Flávio Cruz, do jornal Folha de Londrina).

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