Balanção do Galo Top 7: erros e acertos do Atlético na temporada 2016 Mesmo com um super elenco, Galo amargou um ano de oscilações e encerrou o ano sem nenhum título conquistado Atlético Galo chegou à final da Copa do Brasil, mas não conquistou o título nacional PUBLICADO EM 29/12/16 - 10h05 DA REDAÇÃO @superfc Com um alto investimento no elenco para 2016, o Atlético terminou o ano frustrado por não ter levantado nenhum título. Ciente de que faltou algo no planejamento, a diretoria se programa para apresentar reforços pontuais, em busca de uma grande conquista em 2017. SETE PONTOS POSITIVOS 1 - Robinho A diretoria apostou na estrela de Robinho e o atacante não decepcionou. O jogador marcou 25 gols na temporada e terminou o ano como artilheiro do Brasil 2 - Fred Com história no rival Cruzeiro, Fred foi outra aposta do Galo que rendeu bons frutos. O atacante terminou o Brasileiro com 14 gols e foi um dos artilheiros do torneio. 3 - Selecionáveis Rafael Carioca, Cazares, Erazo, Otero e Lucas Pratto e Fábio Santos foram convocados para as seleções de seus países durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo, valorizando o elenco alvinegro. Douglas Santos e Uilson ainda foram campeões olímpicos 4 - Vaga direta na Libertadores Mesmo conquistando apenas a Florida Cup - torneio de dois jogos na pré-temporada -, a classificação para a quinta Libertadores seguida serviu como um alento, ainda mais direto na fase de grupos, herdando a vaga deixada pelos times mexicanos 5 - Estádio do Galo Nunca se falou tão abertamente sobre o projeto do Estádio do Atlético. No mês de novembro, uma audiência pública foi realizada com os moradores do bairro Califórnia, em Contagem, para discutir os impactos da construção. Fotos e detalhes também foram divulgados. 6 - CT para seleções Em 2016, o Atlético seguiu como referência em estrtura. Em novembro, tanto as seleções de Brasil e Argentina ficaram hospedadas na Cidade do Galo. 7 - Perfil de contratações Em mais um ano, o Atlético trouxe jogadores de muito nome no mercado, como Robinho, Fred e Fábio Santos. SETE PONTOS NEGATIVOS 1 - Comando técnico FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO marcelo oliveira Depois de demitir Levir Culpi, vice-campeão nacional em 2015, o clube apostou no uruguaio Diego Aguirre, conhecido pelo rodízio e por treinamentos puxados. Marcelo Oliveira era um nome de consenso, mas o treinador pecou na coletividade. 2 - Lesões além da conta FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM marcos rocha Nunca o departamento médico esteve tão frequentado. O número elevado de jogadores machucados atrapalhou o entrosamento da equipe e virou uma desculpa nos resultados negativos. 3 - Defesa instável O time tomou o elevado número de 88 gols em 73 jogos da temporada. Com as lesões de Leonardo Silva e Marcos Rocha, de fora de boa parte dos jogos, Erazo e o jovem Gabriel precisaram dar conta do recado. Edcarlos e o contratado Ronaldo não corresponderam. 4 - Partidas fora de casa Jogar longe de Belo Horizonte também foi um problema para o Atlético no ano. Como visitante, o Galo teve dificuldade de se impor e tomar frente nas partidas, o que acabou distanciando o time na briga pelo título brasileiro. 5 - Planejamento CRÉDITO Daniel Nepomuceno Ao final da temporada, o presidente Daniel Nepomuceno assumiu que houve erros na montagem do elenco, principalmente em relação às contratações. O Atlético acabou investindo mais em alguns setores, deixando outros vulneráveis. 6 - Dry World Anunciada com festa pelo Atlético, a fornecedora de material esportivo acabou não conseguindo honrar os compromissos com o clube e o contrato foi encerrado no fim do ano. Além de não entregar a demanda de produção, a empresa canadense não ajudou no pagamento dos salários de Robinho, como havia sido combinado. 7 - Clássicos Atlético x Cruzeiro Se antes o Atlético vivia uma boa fase sobre o maior rival, em 2016 o time não venceu nenhum jogo contra o Cruzeiro. Neste ano, foram duas derrotas e um empate.