terça-feira, 20 de setembro de 2016

preocupação Plano tático de Marcelo Oliveira não vem surtindo efeito Nos últimos jogos, treinador alvinegro viu comandantes adversários se saírem melhor nas substituições PUBLICADO EM 20/09/16 - 03h00 Lohanna Lima Especial para O Tempo As apostas de um treinador podem consagrá-lo ou criar desconfianças sobre sua capacidade de ler tanto o jogo quanto o adversário. O início de uma partida com uma formação tática diferente e a hora das substituições são momentos em que todos os olhos se viram para o comandante. É preciso apostar, mas nem sempre dá certo. Os últimos três jogos do Atlético – contra Fluminense, Sport e Cruzeiro – tiveram um ponto em comum: as mexidas dos treinadores adversários surtiram mais efeito do que as de Marcelo Oliveira, no Galo. Os alvinegros planejavam pontuar contra os três times. Porém, o time somou apenas quatro pontos: uma derrota, uma vitória e um empate, respectivamente. No caso de Fluminense e de Cruzeiro, as mudanças dos adversários e as escolhas de Marcelo tiveram um contraponto interessante. Contra os cariocas, o Galo vencia por 1 a 0 até o intervalo. Na volta, os três jogadores escolhidos por Levir Culpi para entrar em campo participaram diretamente de três dos quatro gols sofridos pela equipe mineira. No clássico contra o Cruzeiro, Mano Menezes buscou Elber no banco de reservas para o lugar de Ariel Cabral. E foi dos pés do meia-atacante celeste que saiu a jogada para o gol do Robinho, que fez com que o Cruzeiro arrancasse um empate suado no Mineirão, depois de ver o Atlético dominar boa parte do jogo. Reclamação. Ao ser questionado sobre a parceria com Otero, o equatoriano Cazares reclamou nessa segunda-feira (19), na Cidade do Galo, que ele entrou pela direita, fora de sua posição de origem. O jogador não ficou à vontade nessa função e não se sentiu bem em campo. “Tenho uma parceria bacana com ele (Otero). Na verdade, é que o treinador me colocou pela direita, mas o meu posto é no meio. Eu não gostei porque não sei marcar. Ajudo quando tenho que ajudar. Ainda não discuti isso com o Marcelo, mas ele já sabe que minha posição é no meio. Nos jogos que fiz com ele, eu joguei sempre assim e sempre fui bem. Joguei pela esquerda, mas pela direita não me sinto bem”, afirmou Cazares. No fim do clássico, o técnico Marcelo Oliveira explicou que o posicionamento de Cazares pela direita foi uma necessidade. “Ele entrou para jogar por dentro, no lugar do Robinho, pegar um volante que não estava sendo marcado mais e sair em velocidade, usando a criatividade. Só que o Clayton, logo depois da substituição, sentiu cãibras e, em algum momento, ele foi para o lado para ajudar na marcação. Eu tentei colocar o Clayton mais para frente e trazer o Pratto, mas não funcionou. Ficaram os dois adiantados”, explicou. (Com Thiago Nogueira) Confira algumas mudanças do treinador Fluminense x Atlético Saiu: Maicosuel (lesão) Entrou: Lucas Pratto Saiu: Lucas Cândido Entrou: Carlos Eduardo Saiu: Fred Entrou: Otero Atlético x Sport Saiu: Otero Entrou: Carlos Eduardo Saiu: Clayton Entrou: Cazares Saiu: Marcos Rocha (lesão) Entrou: Erazo Cruzeiro x Atlético Saiu: Fred Entrou: Pratto Saiu: Robinho Entrou: Cazares Saiu: Carlos César Entrou: Gabriel Não deu certo “Imaginei que o Mano tiraria o Cabral e colocasse o Robinho como volante. Acabou entrando o Alisson e depois o Elber. Tentamos marcá-los, mas não encaixamos uma jogada, o contra-ataque, que poderia matar o jogo.” Marcelo Oliveira técnico do Atlético

Nenhum comentário: