sexta-feira, 23 de setembro de 2016

OPÇÕES Muita gente para pouca vaga Com mais jogadores à disposição, Marcelo Oliveira busca a melhor formação ofensiva para o time marcelo oliveira Marcelo disse que formação com Fred e Pratto não tem dado certo PUBLICADO EM 23/09/16 - 03h00 Thiago Nogueira Antes eram as lesões e os desfalques que fritavam a cabeça do técnico Marcelo Oliveira. Agora é o excessos de jogadores à disposição. No momento em que o Campeonato Brasileiro vive momentos decisivos e a Copa do Brasil se afunila, o treinador alvinegro estuda as peças para formar um Galo ideal, algo que ainda não foi possível, especialmente do meio para a frente da equipe. Para o setor ofensivo, Marcelo tem hoje nove nomes para formar o quarteto de ataque – considerando que ele vem optando por escalar o meio-campo com dois volantes. Artilheiro do clube com 22 gols na temporada e em boa base, o atacante Robinho aparece como o único intocável nessa engrenagem – salvo em situações físicas. Com esse raciocínio tático, Marcelo já deixou transparecer certas perspectivas. Depois de escalar por diversas vezes Lucas Pratto e Fred no ataque, o treinador já está revendo essa possibilidade. “Não estava tendo uma boa articulação com os dois juntos. Eu até achei que poderia, mas, pela composição do resto do time, não poderia colocar o Pratto junto do Fred o tempo todo, alguém tem que voltar”, disse o técnico alvinegro logo depois do clássico contra o Cruzeiro. Nos últimos jogos, Marcelo preferiu revezá-los, até porque Fred não poderia enfrentar a Ponte Preta, pela Copa do Brasil, já que havia disputado a competição pelo Fluminense. “Independentemente de quem jogue, por quem o Marcelo optar, o importante é o time estar equilibrado para quem entrar fazer os gols”, destacou o atacante Fred. Na hora de escolher o cara da frente, Marcelo também vai levar em consideração a convocação de Pratto pela seleção argentina. Por causa das Eliminatórias, é certo que o jogador desfalca o time contra o Corinthians, no dia 5, pela 29ª rodada. Variações. Dependendo da escolha, Marcelo Oliveira consegue montar o time de uma maneira. Com Robinho, ele pode aproveitar o jogador tanto centralizado como pela esquerda. Agora, com Cazares e Dátolo à disposição – ambos voltaram de lesões e têm entrado aos poucos –, o treinador já conta com um armador de ofício. Nas últimas partidas, Clayton e Otero ganharam espaço e elogios por atuações recentes, o que não é garantia de sequência. Para o jogo do próximo domingo, contra o Internacional, o venezuelano não poderá entrar em campo, já que recebeu o terceiro amarelo. Nessa disputa interna por um lugar no time, quem corre por fora mesmo são os meias-atacantes Carlos Eduardo e Hyuri, o último elogiado pelo treinador pelo desempenho contra a Ponte Preta. Fora. Maicosuel havia se encaixado bem na equipe, mas acabou se machucando. Já Luan, que está se recuperando de lesão, tem grandes chances de cavar uma vaga no time de Marcelo. O tempo de retorno desses atletas não foi estipulado, assim como o de Carlos, que fraturou o pé. Os concorrentes Robinho. Titular absoluto e incontestável. Só sai do time por desgaste físico. Cazares. Quando está 100%, é a principal peça para o papel de meia articulador. Clayton. Atua pela direita e ajuda na marcação. Teve melhora de rendimento. Otero. Cai mais pela esquerda. Titular dos últimos três jogos. Carlos Eduardo. Pode atuar como um meia clássico ou pelos lados. Dátolo. Recuperado e confiante, pode ser uma boa alternativa de armação. Hyuri. Velocista; bom para puxar os contragolpes. Com muitas opções, dificilmente será titular. Fred. Centroavante de área, briga sempre por espaço e serve como pivô. Lucas Pratto. Homem de referência na área; pode ser posicionado no meio ou pelos lados.

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