sábado, 16 de março de 2019

Jogadoras do Galo passam por cirurgia supervisionada por Rodrigo Lasmar Rodrigo Lasmar, médico do time profissional do Atlético tomou conhecimento dos casos e colaborou com supervisão Lohanna Lima | @Supernoticiafm 10/03/19 - 08h10 Imagine a seguinte situação: um atleta sofre uma lesão ligamentar no joelho poucos meses antes de mudar de equipe. Qual seria a chance desse jogador ser integrado a este grupo? Quase nenhuma. No futebol feminino do Atlético, essa foi uma questão tratada com cuidado e o resultado foi a contratação de duas atletas do Prointer que viviam exatamente esta situação. A volante Ramires e a meia Thalita se machucaram pouco tempo antes do anúncio da parceria da equipe com o Galo. No entanto, o Atlético decidiu integrar as garotas ao grupo e ajudar na recuperação das atletas, com a colaboração do Dr. Rodrigo Lasmar e do Dr. Otaviano Oliveira – responsáveis pelos cuidados aos atletas da equipe masculina. “Nós trouxemos duas atletas com lesões no ligamento cruzado anterior e elas estão em processo de tratamento. Além delas, outras duas machucaram nos treinos durante a transição do campo de terra para o sintético. Como elas não tiveram uma preparação desde a base, acabam chegando vulneráveis e com maior risco de sofrer alguma lesão”, pontua a coordenadora técnica, Nina Abreu. Os quatro casos necessitam de procedimento cirúrgico, sendo que dois já foram realizados – casos da volante Ramires e da atacante Ravilla – com a supervisão do Dr. Rodrigo Lasmar, que também é médico da seleção brasileira e cuidou da cirurgia de Neymar antes da última Copa do Mundo. As outras duas jogadoras – a meia Thalita e a atacante Lili – serão operadas na próxima semana, como explica Nina Abreu. “O Otaviano me indicou vários profissionais que me atenderiam pelo plano de saúde que as meninas possuem. O Dr. Rodrigo Lasmar se interessou pelo caso e ambos supervisionaram as duas primeiras cirurgias e as demais que ainda vão ocorrer”. Aos 22 anos, a volante Ramires foi a primeira atleta a ser operada. Ela garante que, em momento algum, ficou apreensiva de não participar do grupo das 25 atletas devido à lesão. “Eu me machuquei em novembro e perdi um pouco do movimento do joelho. Fiz cerca de 40 sessões de fisioterapia e o nosso técnico, Sidney Lima, me ligou dizendo que iria incluir meu nome e o da Thalita na lista que o Atlético havia pedido. Esse foi meu primeiro procedimento cirúrgico. Se eu não fizesse, a chance de machucar novamente seria bem maior”, relembra.

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