Ricardo Oliveira pode repetir maior jejum de gols pelo Atlético; e outra vez diante do líder Frederico Ribeiro Hoje em Dia - Belo Horizonte 05/11/2018 - 14h26 A falta de gols no ataque do Atlético é um reflexo também da má fase do atacante Ricardo Oliveira. Diante do Grêmio, praticamente não encostou na bola, oferecendo perigo mínimo à zaga adversária. Lá se vão quatro jogos do pastor em branco. E diante do líder Palmeiras, a meta é não fazer o jejum se igualar ao maior período sem gols do camisa 9 no Galo. Neste Brasileirão, no qual Ricardo tem 11 gols marcados e é o artilheiro do Atlético, o veterano centroavante de 38 anos ficou cinco partidas seguidas sem balançar as redes - Botafogo, Vasco, Vitória, Corinthians e São Paulo. Uma coincidência é que o quinto jogo consecutivo com o jogador "em branco" foi diante do Tricolor Paulista, que era o então primeiro colocado do Campeonato Brasileiro. Na semana passada, Ricardo Oliveira comentou sobre essa fase de maré baixa, afirmando que era algo que preocupava, mas não o abatia. Antes o melhor ataque da competição, o Atlético só marcou um gol nas últimas cinco apresentações e, neste momento, os 48 gols marcados estão atrás dos 51 que Palmeiras e Flamengo já anotaram, cada. O momento de Ricardo Oliveira começa a pesar nas críticas da torcida. De forma inédita, ele recebeu vaias de grande parte dos 16 mil presentes no Independência. Ao ser substituído por Cazares no segundo tempo, o camisa 9 foi alvo da fúria dos torcedores, ao mesmo tempo que recebeu aplausos do setor "Galo na Veia Preto".