sábado, 24 de novembro de 2018

Em orçamento, diretoria do Atlético traça superávit de R$ 2,6 milhões para 2019 Frederico Ribeiro Hoje em Dia - Belo Horizonte 20/11/2018 - 14h35 - Atualizado 18h04 Há uma semana, a diretoria executiva do Atlético encaminhou para o Conselho Deliberativo do clube o plano orçamentário para a próxima temporada. O documento assinado pelo presidente Sérgio Sette Câmara e pelo diretor financeiro Carlos Fabel traça um lucro de R$ 2,6 milhões ao fim de 2019 para o clube. Tal previsão será apreciada pelo Conselho na próxima reunião do dia 27. Em 10 páginas que também contém notas explicativas da presidência, é articulado no orçamento 2019 todos os valores de entradas (receitas) e saídas (despesas) que o clube prevê ter no fluxo de caixa do ano que vem. A grande novidade para o próximo ano é a mudança do modelo da cota de TV para o Campeonato Brasileiro, que é a principal fonte de dinheiro dos clubes brasileiros. Se o Galo ganhou R$ 60 milhões em 2018 (modelo antigo), a arrecadação de 2019 está em R$ 109,6 milhões. Isso porque a TV Globo mudará a forma de distribuição do bolo, adotando um modelo "Inglês" de 40% em valor fixo, 30% em performance técnica e 30% em audiência de TV. O Atlético prevê arrecadar um total de R$ 131,4 milhões dos direitos de transmissão dos jogos. Este valor se soma a outras formas de receita, como venda/cessão de direitos econômicos, que para 2019 está traçado em R$ 70 milhões. Há ainda os patrocinadores, que devem entrar com R$ 35 milhões nos cofres alvinegros, e os lucros de bilheteria com o sócio-torcedor (R$ 43,4 milhões). O Diamond Mall, envolvido no projeto da Arena MRV, deve render ao Galo R$ 9,8 milhões pelo contrato de arrendamento ("15% de todos os aluguéis/luvas das lojas e estacionamento do centro comercial"). A receita total do orçamento desenhado pela diretoria é de R$ 304,8 milhões. Já as despesas devem ficar em R$ 302 milhões, dando o lucro previsto de R$ 2.663.305,00. As grande saídas de dinheiro serão no pagamento de dívidas (acordos trabalhistas, Profut, amortização de empréstimos) no total de R$ 92,9 milhões. Além disso, o Galo pretende gastar 20 milhões de reais com a compra/empréstimo de novos atletas. Os encargos com pessoal (salário de funcionários e jogadores) também serão altos - R$ 123,2 milhões no ano. No orçamento de 2018, o Atlético imaginava gastar R$ 11,75 milhões com encargos e custos administrativos da Sede de Lourdes. Agora, o planejamento é que tal custo pule para R$ R$ 27,4 milhões. Já o custo do salário dos jogadores profissionais será de R$ 94,5 milhões no ano, contra R$ 98 milhões do orçamento para esta temporada já no fim.

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