terça-feira, 6 de junho de 2017
Sinal amarelo! Média de cartões de Carioca aumenta em relação a 2016; entenda
Em toda a temporada passada, volante atleticano levou 16 cartões amarelos; este ano, em 25 jogos, recebeu 10. Razão pode ser o estilo mais combativo do Galo de Roger Machado
Por Guilherme Frossard e Rafael Araújo, de Belo Horizonte
06/06/2017 12h33 Atualizado há 6 horas
O volante Rafael Carioca chama atenção pela classe que demonstra em campo. Não tem aquele estilo "pitbull". É mais clássico, marca mais com posicionamento e faz menos faltas que os colegas de posição. É assim desde que chegou ao Atlético-MG. Em 2017, porém, tem se tornado um pouco mais combativo. Pelo menos é o que o número de cartões amarelos recebidos por ele mostra.
Em todo o ano de 2016, Carioca foi amarelado 16 vezes. Até o início de junho, para traçarmos um paralelo com a atual temporada, foram oito. Este ano, já foram 10. A explicação pode estar no estilo de marcação do time e até no treinador.
Na temporada anterior, Marcelo Oliveira era o comandante do Galo. O treinador tem uma facilidade maior para armar a parte ofensiva dos seus times. A defesa atleticana foi alvo de algumas críticas no ano. Por isso, Carioca talvez tenha combatido menos os ataques adversários e, consequentemente, sido menos amarelo. O comandante atual é Roger Machado, que tem uma preocupação muito grande com o sistema defensivo e defende a teoria de que "time campeão leva poucos gols". Por isso, nos treinamentos e nos jogos, cobra muita intensidade dos jogadores de marcação e muita determinação nos desarmes. Isso pode, naturalmente, ter refletido no número maior de cartões para Carioca.
Prova da preocupação defensiva de Roger Machado é a entrade de Adilson no time. No início do ano, o Galo jogava apenas com dois volantes: Rafael Carioca e Elias. O time demonstrou certa fragilidade em alguns jogos e levou muitos gols por falta de marcação no meio-campo. Com a chegada e o condicionamento de Adilson, ele ganhou uma vaga no meio-campo, deixando o setor mais combativo e protegido. Essa mudança, inclusive, é apontada pelo próprio Carioca como a provável responsável pelo aumento do número de cartões recebidos por ele.
- Não tem muita explicação para isso (aumento no número de cartões). Não mudou muita coisa (em relação ao ano passado), mas, na minha visão, a pegada do nosso time aumentou muito, principalmente com a entrada do Adilson. O meio-campo ficou muito congestionado, bem seguro, protegido. Acho que pode ser isso.
Yago substitui Adilson e deve formar a trinca de volantes com Carioca e Elias contra o Avaí (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG) Yago substitui Adilson e deve formar a trinca de volantes com Carioca e Elias contra o Avaí (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Yago substitui Adilson e deve formar a trinca de volantes com Carioca e Elias contra o Avaí (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Sem Adilson, machucado, quem cumpre a função de primeiro volante no Atlético-MG é Carioca. Quem compõe o setor é o jovem Yago, que deve ser mantido no time enquanto o titular se recupera de lesão. Elias, poupado contra o Palmeiras, deve voltar ao time contra o Avaí.
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