quinta-feira, 22 de junho de 2017

Após empate, diretoria do Atlético faz reunião com Roger Machado ainda no Independência Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 22/06/2017 - 04h41 Após conceder entrevista coletiva para dar seu panorama de mais um resultado ruim do Atlético em casa, diante do Sport Recife, no Campeonato Brasileiro, Roger Machado adiou a saída do Estádio Independência, já na madrugada desta quinta-feira (21) para se reunir por alguns minutos com a diretoria do Atlético, encabeçada pelo presidente Daniel Nepomuceno. O treinador alvinegro não conseguiu ainda somar duas vitórias seguidas desde que foi campeão mineiro no começo de maio, com uma vitória diante do Sport Boys na Bolívia e o triunfo contra o Cruzeiro que lhe valeu o caneco. Cobranças e questionamentos já pairam o trabalho do técnico gaúcho, que deixou a reunião primeiro para ir embora do Independência, enquanto a cúpula do Galo permaneceu mais alguns instantes no Horto. No atual cenário, com o Atlético na porta da zona de rebaixamento transcorridas nove rodadas do Brasileirão, Roger vive mais um momento de turbulência. E pode balançar seriamente no cargo se tiver novos tropeços no horizonte, já contando com a necessidade de vencer a Chapecoense no próximo domingo, em Chapecó, assim como aconteceu no Morumbi, quando aliviou a pressão com uma importante vitória de 2 a 1. Isso às vésperas de os maiores desafios do calendário do Galo, até o momento, surgirem. Na próxima semana, o Galo encara o Botafogo nas quartas de final da Copa do Brasil. Depois, terá o duelo diante do Jorge Wilstermann na Libertadores, pelas oitavas. Em junho, quando se ocupou exclusivamente do Brasileirão até o compromisso de quarta que vem na Copa do Brasil, o Atlético só conseguiu duas vitórias, e voltou a perder pontos em casa, para equipes "médias" do futebol brasileiro. Ao todo, são apenas cinco pontos somados como mandante, o mesmo número computado como visitante, quando enfrentou São Paulo, Vitória, Palmeiras e Flamengo, em um jogo a menos que no Horto. "O que precisa ser feito é vencer, estamos tentando ao máximo, não posso reclamar do empenho dos jogadores, posso me queixar em alguns momentos da incapacidade de decidir os jogos de maneira coletiva ou individual. O sentimento do vestiário é o mesmo do torcedor. Há um profissionalismo e o envolvimento com a instituição que defendemos. Dentro do vestiário a gente deseja virar essa chave e voltar aos bons momentos que tivemos há pouco tempo", avaliou Roger.

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