sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sacado 18 vezes na temporada, números evidenciam queda de rendimento de Robinho Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 23/06/2017 - 06h00 Quando o quarto árbitro levantou a placa eletrônica com o número 7 em vermelho, Robinho deixou o gramado, no empate por 2 a 2 diante do Sport, com mais uma atuação apagada. Mesmo com apenas 23 partidas como titular dentre as 35 disputadas pelo Atlético nesta temporada, o atacante foi sacado 18 vezes pelo técnico Roger Machado. Maior artilheiro do futebol brasileiro no ano passado (25 gols) e principal “garçom” do Galo em 2016 (dez assistências), Robinho vive um momento contestado no clube mineiro, com o qual possui contrato até o fim deste ano. O atacante pode, inclusive, ser barrado da equipe titular nos próximos compromissos, com o objetivo de alcançar uma melhor condição física entre treinamentos e descansos. A queda de rendimento de um ano para o outro está diretamente ligada à capacidade reduzida de ficar em campo por muito tempo. Em 2017, o jogador de 33 anos conseguiu completar os 90 minutos em apenas cinco ocasiões. Mesmo sendo um elemento importante do elenco, Robinho disputa uma forte concorrência. Afinal, é para a função exercida por ele (aberto pelos lados no ataque) que o Atlético tem peças de sobra, mesmo que elas também precisem mostrar mais serviço. Luan substituiu o camisa 7 contra o Sport, mas ainda busca ritmo de jogo. Otero, por sua vez, foi criticado pelo treinador na entrevista coletiva após o jogo. Já Marlone segue sem a confiança necessária para ser acionado por Roger. E até mesmo Valdívia, contratação de peso da diretoria, esquentou o banco nas duas últimas rodadas. “Para mim, está muito claro que as nossas soluções serão de forma coletiva, e que alguns jogadores nossos possam voltar ao grande nível. Assim como o Robinho nos ofereceu e foi decisivo no Mineiro, podendo voltar a atuar no nível alto (...)”, disse Roger. Editoria de Arte / N/A Arte Robinho ARTILHARIA Ninguém fez mais gols que Robinho no país em 2016. Neste ano, porém, ele acumula apenas sete gols marcados. Na mesma altura da temporada passada, para efeito de comparação, já havia balançado as redes em 15 oportunidades. Com os ex-técnicos Diego Aguirre e Marcelo Oliveira, R7 chegou a viver períodos de jejum. Mas nada que se compare à temporada 2017, com raros momentos de brilho. Robinho abriu o placar contra o Cruzeiro na finalíssima do Campeonato Mineiro e foi o melhor em campo na derrota para o Paraná, por 3 a 2, pela Copa do Brasil. Ao todo, deu ainda cinco assistências aos companheiros neste ano. O rendimento poderia ser melhor, não fosse a lesão no ombro, ainda na pré-temporada, quando voltou à Seleção Brasileira para o amistoso contra a Colômbia. O tratamento custou 24 dias entre a reta final de preparação e o início do calendário de jogos.

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