sábado, 19 de março de 2016

Aguirre ajusta defesa do Galo e explica referência no trabalho: 'Times campeões levam poucos gols' Time titular do Atlético só levou quatro gols em dez partidas disputadas no ano postado em 19/03/2016 08:00 / atualizado em 18/03/2016 19:16 Túlio Kaizer /Superesportes , Rodrigo Fonseca /Superesportes Bruno Cantini/Atlético Diego Aguirre conversa com o capitão Leonardo Silva. Defesa atleticana tem sido alvo de elogios na temporada No jargão futebolístico, o ataque pode ser a melhor defesa. Mas, para Diego Aguirre, o equilíbrio entre os setores é o melhor caminho para alcançar as taças. É essa a linha que o treinador uruguaio defende na Cidade do Galo. Ele herdou da temporada 2015 uma equipe com “DNA” ofensivo, mas marcada pelo excesso de gols sofridos. Aguirre implantou seu estilo, segue incentivando um time agressivo no ataque, mas cobra uma defesa sólida. O resultado vem aparecendo. No ano passado, a defesa alvinegra dava dores de cabeça para a torcida. Foram 47 gols sofridos em 38 jogos no Campeonato Brasileiro, a nona mais vazada. O time comandado por Levir Culpi sofreu apenas um gol a menos que o rebaixado Joinville. Os torcedores ainda temiam que, com a saída de Jemerson, vendido ao Monaco, da França, a defesa caísse de rendimento. Mas não é isso que os números mostram. Neste ano, Aguirre implantou um sistema de jogo mais compacto e a defesa vem aparecendo com boas estatísticas. Em 2016, o Atlético jogou dez partidas com a equipe titular. Foram oito vitórias, um empate e uma derrota, com 17 gols marcados e apenas quatro sofridos. O treinador diz que trabalha bastante o setor defensivo e explica a sua filosofia: times campeões são os que têm menos gols sofridos. “Essa é uma das coisas que nos temos trabalhado bastante porque, normalmente, os times campeões são os que têm menos gols sofridos. Fazem muitos, mas são os que sofrem menos. Pela estatística do ano passado, o Atlético levou muitos gols e temos que tentar evitar isso. Temos que trabalhar bastante na parte defensiva. É verdade, talvez, que se perca alguma coisa ofensivamente, mas é preciso encontrar um equilíbrio para ser um time forte para defender e também para atacar. No ataque, talvez, fique mais fácil, porque com a qualidade individual vamos fazer gols. Mas é preciso um equilíbrio defensivo” O pensamento do treinador é compartilhado pelo meia-atacante Luan. O jogador disse que o grupo entendeu o método de trabalho do uruguaio desde a pré-temporada e enxerga um time mais compacto dentro de campo. “Acho que o time ganhou muito na experiência do Aguirre. Conhece bem cada ponto forte do time do Galo. Jogamos contra, ano passado, e ele elogiou muito o nosso time. Ele disse que o nosso time tinha que ser mais compacto e não tomar muitos gols. A gente fez isso durante a pré-temporada. E estamos fazendo isso no dia a dia, um time mais compacto. E lá na frente a gente sabe da qualidade dos nossos jogadores. E a qualquer momento pode sair um gol”, completou. O Atlético tentará manter a boa fase da defesa neste domingo, às 18h30, contra o Tupi, no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. Aguirre utilizará a equipe titular, mas não contará com o zagueiro Erazo, que será poupado. Tiago entra em seu lugar, numa espécie de estudo visando ao clássico contra o Cruzeiro, no domingo da outra semana, quando o equatoriano será desfalque por causa da convocação para a Seleção de seu país. Outro desfalque é o polivalente Patric, que sofreu uma ruptura no menisco do joelho esquerdo. Clayton é o escolhido para sua vaga.

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