segunda-feira, 7 de setembro de 2015
ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR
Em meio à novela sobre renovação, Levir revela conversas com Guilherme
Contrato do meia-atacante termina no dia 25 de março; treinador também tem consultado outros jogadores com situação indefinida
Guilherme aguarda por definição de seu futuro no Atlético
PUBLICADO EM 21/03/15 - 16h00
DIEGO COSTA
@super_fc
O presidente Daniel Nepomuceno já sinalizou para a renovação com o meia-atacante Guilherme, que tem contrato com o Galo até o próximo dia 25. Enquanto isso, o técnico Levir Culpi acompanha a situação do atleta, na expectativa de poder contar com o jogador.
Além de Guilherme, outros importantes nomes do elenco, como o argentino Dátolo, o meia Giovanni Augusto, o lateral-esquerdo Douglas Santos e o volante Rafael Carioca estão na mesma situação. O treinador afirma que tem mantido conversas com os jogadores sobre a negociação para renovar o vínculo com o Atlético.
"Gosto de conversar com todos. Quero saber o que o jogador está sentindo. Alguns são manipulados pelos empresários, outros realmente querem ficar. Tem essa situação também.
Procuro orientá-los. Eles tem uma visão menor que a nossa. Costumo falar com eles. Alguns eu libero. Foi o caso do Berola. Ele queria comprar a casa para mãe. Eu disse: 'vai nessa'. São em situações assim que costumo falar muito com eles", disse o técnico alvinegro.
Antes da temporada, Levir chegou a ressaltar que as indefinições quanto à permanência dos atletas gerava certo incômodo. Ele ratificou o discurso nessa sexta, na Cidade do Galo.
"O Dátolo está renovando, tem o Guilherme, o Giovanni, todos na mesma função. Não está resolvido. Quando se chega na metade do ano, não tem esse tipo de problema. O cara tem medo de jogar porque não quer machucar. Fica pesado. Não gosto desse tipo de situação. Procuramos resolver o mais rápido possível. É difícil de opinar também. Nesse meio, está a vontade do jogador, a presença do agente e a capacidade do clube de renovar o contrato. Quando o cara renova, ele quer jogar. Pode pesar, dependendo do número de atletas com esse problema", afirma.
Experiente profissional do futebol, Levir também comentou sobre a ação dos agentes no mundo bola, uma figura que não existia nos tempos dele como atleta.
"O futebol está mais complicado. No meu tempo, o jogador tinha mais vínculo com o clube. Não tinha essa relação com os agentes. Os jogadores não tinham muitas condições de discutir o contrato. Começou o agente. Como envolve muito dinheiro, a situação é complicada. No caso do Tardelli, por exemplo, girou em torno de 30 milhões de dólares a negociação. É um complicador", completou.
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