terça-feira, 22 de setembro de 2015

Prata da casa Giovanni Augusto deixa rebeldia, vence percalço e se candidata a ídolo Em sua quarta chance com a camisa do Atlético, jogador se solidifica no time e vira referência no meio campo Giovanni Augusto ganhou a confiança do técnico Levir Culpi nesta temporada No reencontro com R10, Patric marca e Galo faz a festa no Maracanã Giovanni Augusto minimiza queda do Atlético sem sua presença Ausência de Giovanni Augusto não preocupa jogadores do Atlético Levir espera Dátolo e não se preocupa com ausência de Giovanni Augusto Gols no primeiro turno contra o Flu animam Jemerson: 'Queremos vencer' Giovanni Augusto diz não ter preferência por Dátolo ou Josué no meio PUBLICADO EM 04/08/15 - 14h01 Thiago Nogueira @super_fc No início de 2010, quando foi efetivado no profissional pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo, Giovanni Augusto já sonhava alto. “Não quero ser só o Giovanni, quero ser ‘o Giovanni’”, projetava o jogador, aos 20 anos. Cinco anos depois, bem mais maduro, experiente e com a cabeça no lugar, o meio-campista começa a fazer jus ao prognóstico, incentivando-o a querer mais. “Tenho um sonho muito grande de ser ídolo do Atlético”, admitiu Giovanni Augusto recentemente. Paraense da capital Belém, o meia chegou às divisões de base do Galo em 2008 e precisou de apenas um ano de júnior para entrar nos planos do profissional. Talento e elogios não faltavam, tanto que Giovanni Augusto chegou a ser inscrito na Copa Sul-Americana de 2009, embora não tenha sido aproveitado por Celso Roth, sendo emprestado ao Náutico. Uma nova chance surgiria em 2011, com Dorival Júnior. Foram 15 jogos em quatro meses, até a fatídica derrota para o Figueirense, em Ipatinga, que provocou a queda do treinador. Novo comandante do Galo, Cuca não deu chance para Giovanni Augusto, que acabou emprestado ao Grêmio Barueri. Nos três anos seguintes, quatro equipes: Criciúma, Náutico, ABC e Figueirense. Em todas elas, os episódios extracampo e a fama de indisciplinado o perseguiram. Briga judicial Depois de um bom Brasileirão pelo Figueira, no ano passado, Levir Culpi fez questão de contar com ele nesta temporada. Era sua quarta chance no profissional alvinegro. Divergências contratuais entre o clube e seus empresários, porém, quase minaram de vez a carreira do jogador. Giovanni chegou a acionar a Justiça pedindo a rescisão do vínculo com o Galo. Depois de notificar o Palmeiras por suposta tentativa de aliciamento, o meia voltou atrás, admitiu o erro e renovou até maio de 2018. Em cinco meses de litígio, o jogador – que, primeiramente, precisou se recuperar de uma lesão – ficou treinando separado, sem perspectiva. Mas, logo que a paz foi selada, o meia ganhou nova chance de brilhar. Em seu primeiro jogo na retomada ao clube, Giovanni Augusto participou da jogada do gol do título mineiro contra a Caldense. Dali até o jogo contra o São Paulo, na última semana, o Galo fez mais 19 partidas na temporada. O meia esteve em campo em todas elas, 14 como titular. Contra o tricolor paulista, ele deu passe para dois dos três gols do argentino Pratto. “Estou muito feliz por ter realizado mais um sonho: a Massa gritando meu nome”, postou o jogador nas redes sociais.

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