terça-feira, 22 de setembro de 2015
Sem dar bola para os elogios
Discurso no clube é o de pés no chão para evitar oba-oba e queda de produção no torneio nacional
Focado. Galo lidera o campeonato, mas sabe que um longo caminho ainda precisa ser percorrido
Jovem toma vaga de medalhão
Fundamental na vitória do São Paulo, Ganso é elogiado por Osorio
Atuação destacada de Alison rende elogios do técnico Givanildo
Luxemburgo diz que foi a pior atuação do Cruzeiro sobre seu comando
Osorio diz que é 'uma vergonha' Pato não poder enfrentar o Corinthians
Barrios comanda goleada e mantém Palmeiras perto do G4
PUBLICADO EM 02/08/15 - 03h00
Felipe Ribeiro
Blindado dos elogios, focado no objetivo maior. Esse é o pensamento dos jogadores e da comissão técnica para não se deixarem levar pelos elogios e manterem a concentração rumo ao encerramento de um incômodo jejum de quase 44 anos sem conquistar o Campeonato Brasileiro.
Perder-se diante da exaltação dos adversários e da imprensa nacional pode ser muito fácil e, ao mesmo tempo, bastante perigoso. A louvação em excesso ao bom futebol apresentado pela equipe na competição nacional tem sido barrada na porta da Cidade do Galo para que o foco do grupo não seja perdido.
Aliás, euforia não tem justificativa nesta altura do Brasileirão, já que ainda restam 22 rodadas, ou seja, mais de 50% dos pontos em disputa na competição de 2015. De nada adianta fazer uma grande primeira metade e depois deixar cair o desempenho na hora decisiva.
Mas os jogadores e o técnico Levir Culpi parecem estar bem atentos a isso. Principalmente os que viveram de perto a sensação de ver o título escapar em 2012 depois de uma campanha acima da média no primeiro turno.
“Não podemos tirar o pé, temos de abrir ao máximo a vantagem. Em 2012, demos muita brecha, viramos o turno na frente. Neste ano tudo vem sendo diferente. Vamos ganhar dentro de casa e ganhar fora também”, destacou Leandro Donizete.
Marcos Rocha consegue saborear o gostinho da liderança, mas também sabe que a responsabilidade aumenta e que é preciso foco.
“É gostoso ser líder, a responsabilidade é grande, a dificuldade aumenta, e as equipes vêm para tentar vencer a gente. Mas é continuar com as nossas metas, entender o que o Levir pede, porque em campo precisamos manter a liderança”, disse o camisa 2.
Se o título brasileiro virá ou não, só a sequência do campeonato poderá revelar, mas o grupo comandado por Levir Culpi vem aparentando estar cada vez mais preparado para ter a desejada conquista que não alcança desde o ano de 1971.
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