segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Cabeça no lugar e pés no chão Com apenas 22 anos, jogador ressalta a importância da união do grupo para as boas atuações Jemerson vem se destacando no elenco do Atlético desde o ano passado, quando passou a ser titular absoluto da equipe PUBLICADO EM 21/03/15 - 03h00 Thiago Nogueira A cada jogo, o jovem zagueiro Jemerson surpreende positivamente com o bom futebol demonstrado. Seja do técnico Levir Culpi ou de torcedores pelas ruas, o jogador tem convivido com constantes elogios, mas ele garante que a fama não tem lhe subido à cabeça. “Eu sempre procuro manter os pés no chão, ter tranquilidade. Isso é fruto do trabalho que a gente vem fazendo, junto com a equipe. Isso que é importante”, destacou Jemerson, nesta sexta, no desembarque da delegação no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Jemerson é um cara acanhado, mas que, aos poucos, começa a se acostumar com a popularidade. “Parabéns, jogou muito. Você é o melhor zagueiro do Brasil. Está demais”, lhe disse um torcedor, antes de pedir uma foto. O atleticano se referia partida contra o Santa Fe, na última quarta-feira, quando o Atlético venceu por 1 a 0, em Bogotá, e manteve o time com chances de classificação à próxima fase da Copa Libertadores. “A boa atuação foi da equipe toda, não só minha. Suportamos quando eles vieram para cima”, analisou Jemerson, evocando o velho discurso de humildade. Crescimento. Jemerson ganhou espaço e a titularidade da equipe no ano passado, quando substitui o então capitão da equipe, Réver, que estava machucado. Ao lado do também experiente zagueiro Leonardo Silva, o jogador, formado nas categorias de base do clube, ganhou ainda mais confiança. Ultimamente, a dupla de zaga é formada com Edcarlos, já que Leo Silva se recupera de uma fratura em um dedo da mão esquerda. “A parceira com o Edcarlos está bem também. Estive com ele ano passado quando o Leo não pôde. Nos treinamentos a gente vem conversando. Ele orienta bem”, explica Jemerson, que não quer saber de ser poupado na partida deste domingo, contra o Tombense, em Ipatinga, pelo Mineiro. Futuro. Com tanta exaltação, logicamente, o sonho de vestir a camisa da seleção ganha cada vez mais força. “Qualquer jogador pensa em seleção. Eu não sou diferente. Espero um dia chegar lá”, ponderou.

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