sexta-feira, 12 de abril de 2019

Com Rui Costa, Galo chega a cinco diretores de futebol em 22 meses Desde que Eduardo Maluf faleceu, o Atlético já teve quatro nomes diferentes no cargo Frederico Ribeiro | @SuperNoticiaFM 12/04/19 - 13h19 No mesmo dia que o presidente Sérgio Sette Câmara demitiu Levir Culpi, também houve a antecipação da chegada de Rui Costa para o cargo de diretor de futebol. O ex-Grêmio, Chapecoense e Athletico é o quinto a ocupar o cargo no Atlético nos últimos 22 meses. Um período marcado pelo falecimento de Eduardo Maluf, dono da função por mais de cinco anos. Vítima de câncer, o histórico diretor do futebol mineiro foi sucedido por uma "força-tarefa" de Daniel Nepomuceno em junho de 2017. O ex-coordenador da base, André Figueiredo, assumiu a função de ser o elo entre a comissão técnica e a presidência. Ficou pouco tempo no cargo, cerca de dois meses, até ser demitido de vez. De forma interina, o diretor de comunicação Domênico Bhering foi chamado para a diretoria de futebol, até Sette Câmara, ainda candidato, confirmar Alexandre Gallo como braço-direito de seu mandato. O ex-capitão do Atlético no fim da década de 1999 foi o recordista de permanência. Anunciado por Sette Câmara em 31 de outubro, demitido em 30 de outubro, acumulando igualmente críticas da opinião pública e torcida. Contratações que oscilaram entre sucesso e fracasso num momento marcado por uma palavra: "austeridade". Gallo deu lugar a um antigo colega de vestiário alvinegro. Marques saiu da coordenação da base para ser o novo diretor de futebol. Alguns fracassos em negociação fizeram o Galo pensar na "reformulação do departamento de futebol". Rui Costa, livre desde que deixou o Athletico em janeiro, chega para ser o quinto nome e com a esperança de interromper a "maldição" da cadeira mais importante do clube no que diz respeito à busca por reforços. "Nós vínhamos conversando há um tempo. É um projeto estudado. O presidente queria fazer uma reformulação no departamento de futebol. Mas o episódio que aconteceu (goleada), o presidente me consultou e achei fundamental a minha presença nesta dificuldade", afirmou Rui, deixando claro que nem sempre é o treinador que decide sobre uma contratação de jogador realizada pelo clube.

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