terça-feira, 30 de abril de 2019

Raça em campo ajuda a 'blindar' Luan Torcida mostra paciência com meia-atacante que não costuma ter com nenhum outro jogador do elenco alvinegro Léo Silva é um dos remanescentes do título da Libertadores Thiago Nogueira 30/04/19 - 08h00 Nos momentos de instabilidade do time, só um jogador é blindado pela torcida do Atlético: o meia-atacante Luan. Será por quê? No clube desde o início de 2013, esse atleta sintetiza o espírito de raça tão valorizado pelos atleticanos, correndo de um lado para o outro, ajudando na marcação e na criação, mesmo que nem sempre tenha o desempenho desejado. Até nomes marcantes na história recente do clube, como o goleiro Victor e os zagueiros Leonardo Silva e Réver, não têm tido o mesmo apreço que o baixinho. Essa situação se repete na fase atual do Galo na temporada, principalmente depois da eliminação na Libertadores e da perda do título mineiro para o rival Cruzeiro. A proteção ao Maluquinho não chega a criar uma saia justa no elenco, e o próprio Luan procura mostrar que, juntos, todos podem superar as dificuldades. “Já fui muito cobrado aqui no começo e nunca baixei a cabeça. Não que eu seja poupado. O torcedor sabe que o importante é se entregar. Não que eles (demais jogadores) não estão dando seu máximo, mas a pressão para nós que conquistamos títulos é muito maior”, avaliou. Além dos campeões da América, atletas mais experientes, como Fábio Santos, Elias e Ricardo Oliveira, viraram alvos de protestos recentes. “É complicado, ninguém gosta de ser vaiado, principalmente o seu colega que está do lado. Mas está todo mundo maduro, ciente”, destacou Luan. A vitória sobre o Avaí, no último sábado, no Independência, deu uma trégua nas cobranças, e o time tenta, na quarta-feira (1), diante do Vasco, no Rio, emendar uma sequência no Brasileirão, sob a tutela do técnico interino Rodrigo Santana.

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