quinta-feira, 25 de abril de 2019

Em busca de novo treinador, Atlético amplia retrospecto recente de técnicos interinos Lucas Borges @lborges91 25/04/2019 - 18h00 Bruno Cantini / Em busca de um substituto para o técnico Levir Culpi, demitido no dia 11 de abril, o Atlético se prepara para a estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Avaí, amanhã, às 19h, no Independência, ainda sob o comando de Rodrigo Santana, que vai para sua quarta partida como treinador interino. Apesar das críticas de parte da torcida em relação às sucessivas trocas no comando do time, ter um técnico provisório à beira do campo tem se tornado uma tônica no clube nos últimos anos. Desde 2015, pelo menos em algum momento de uma temporada, a diretoria deslocou um profissional de outro setor para dirigir a equipe no intervalo entre a saída de um treinador e a contratação de um substituto. Apesar de a grande rotatividade entre os técnicos ser característica no futebol brasileiro, algumas trocas no comando do Atlético chamaram a atenção por terem ocorrido em situações pouco comuns. Em sua quarta passagem pelo Galo, em 2015, Levir Culpi foi demitido restando apenas duas partidas para o término do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o time não tinha mais chances de conquistar o título, mas estava perto de confirmar a segunda colocação do torneio. Então comandante do time sub-20 do clube, Diogo Giacomini dirigiu a equipe em duas partidas, obtendo uma vitória e uma derrota, desempenho que assegurou o vice-campeonato do Brasileiro ao Galo. No ano seguinte, mais uma demissão em um momento incomum. Após perder a partida de ida da Copa do Brasil por 3 a 1 para o Grêmio, no Mineirão, Marcelo Oliveira foi desligado do cargo. Giacomini novamente foi acionado e dirigiu a equipe em um jogo pelo Brasileiro, em que a equipe saiu derrotada para o São Paulo, e na finalíssima contra o Grêmio, quando não conseguiu inverter a vantagem do tricolor gaúcho, e empatou em 1 a 1. Já na comissão técnica permanente do clube, Diogo Giacomini foi o responsável por comandar o Galo na derrota por 2 a 1 para o Vasco, no Campeonato Brasileiro de 2017, substituindo Roger Machado, demitido dias antes. Logo após o duelo, a diretoria confirmou a chegada de Rogério Micale. Larghi Em 2018, o caso mais emblemático do período. Depois da saída de Oswaldo de Oliveira, sacramentada após um empate em 1 a 1 com o Atlético-AC, pela Copa do Brasil, o então auxiliar Thiago Larghi foi escolhido para dirigir a equipe interinamente. Com a recusa de técnicos experientes em assumir o Galo, Larghi seguiu no comando do time. Com um bom desempenho no início do Campeonato Brasileiro, ficou à frente da equipe por 32 jogos antes de ser efetivado, quatro meses depois de comandar o primeiro treinamento na Cidade do Galo. Nesta temporada, de novo com Levir Culpi, a história se repetiu. Depois de voltar ao Atlético em outubro do ano passado, Levir foi demitido após a goleada por 4 a 1 para o Cerro Porteño, do Paraguai, pela Libertadores, há duas semanas. Desde então, Rodrigo Santana, que comandava a equipe sub-20, foi deslocado para o time principal. Até o momento, foram três partidas, com duas derrotas e um empate, que culminaram na perda do título Mineiro para o Cruzeiro e na eliminação na competição sul-americana.

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