sábado, 16 de março de 2019
R$ 3 milhões: Nacional tem folha salarial menor que a metade do Galo
Atlético trabalha com folha de R$ 11 milhões por mês; uruguaios gastam na casa de R$ 3 milhões
Fachada da sede do Nacional-URU
Numa arrancada negativa em 2019, Nacional tem baixo poder econômico, mas grande tradição na Libertadores
Frederico Ribeiro | @supernoticiafm
12/03/19 - 08h00
O peso do dinheiro no futebol pode ter o mesmo da tradição da camisa? Para o Nacional, a resposta esperada é positiva. Campeão da participação na Libertadores, ao lado do arquirrival Peñarol - 49, com três taças -, a equipe de Montevidéu terá um confronto inédito contra o Atlético nesta terça-feira, num contraste de poderio econômico.
O Galo encarar os uruguaios no Gran Parque Central às 21h30 pressionado para vencer, após derrota em casa para o Cerro Porteño na estreia da fase de grupos. Além da responsabilidade de recuperar os três pontos escapados no Mineirão, a equipe mineira tem a vantagem de investir cerca de R$ 7,4 milhões por mês em salários do elenco do time principal, de acordo com o orçamento votado por unanimidade no Conselho Deliberativo, para 2019. Apenas 41% desta quantia - R$ 3 milhões - é o que gasta o Nacional com os atletas.
E houve uma redução no custo do Bolso, apelido da equipe uruguaia. Em 2018, eram gastos 1,2 milhão de dólares na folha salarial do Nacional. Agora, são os atuais 800 mil dólares. Algo que, desta vez, pode ser relacionado ao desempenho em campo. 14 contratos foram descontinuados na virada das temporadas e o Nacional tem a pior arrancada desde 2007, ainda sem vencer no campeonato local.
O Atlético, apesar de ser um dos clubes com maior poderio financeiro da Libertadores - ainda que trabalhe para encerrar dívidas que chegaram ao acúmulo de quase R$ 500 milhões. Apesar da alta demanda do futebol profissional nos encargos do Galo, a atual diretoria trabalha com redução de custos de até 30% na folha.
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