sábado, 16 de março de 2019
Levir sobre sua mudança de comportamento: 'No velório, eu não faço piada'
Perguntado sobre uma mudança durante suas coletivas, saindo das piadas para respostas mais sérias, o comandante do Atlético explicou
Thiago Nogueira e Bernardo Lacerda | @Supernoticiafm
15/03/19 - 16h11
Questionado nesta sexta-feira sobre a mudança de comportamento nas suas últimas entrevistas coletivas, quando chegou a dar respostas mais secas e trocou o bom humor característico por um tom mais sério, Levir Culpi procurou explicar, mas usou poucas palavras.
"Quando eu vou no velório, eu não faço piada. É isso (a resposta)", disse Levir Culpi na última pergunta da sua coletiva nesta sexta-feira.
Durante sua coletiva, nesta sexta-feira, o comandante voltou a se mostrar impaciente com algumas perguntas. Apesar disso, procurou analisar o momento vivido pelo Galo.
"Existe uma diferença muito grande entre o apelo da imprensa e da torcida com a realidade das coisas. Vocês da imprensa, os torcedores, vocês tem um acesso muito pequeno. O mundo de vocês é muito pequeno. Vocês não entendem o que funciona, como funciona a coisa lá dentro. Quem não jogou futebol tem uma dificuldade maior ainda. Quantas vezes vocês já passaram por jogos em que o time jogou maravilhosamente bem e perdeu? Quantas vezes nós jogamos muito mal e vencemos?", ressaltou Levir.
Após a partida contra o Nacional, em que o Atlético foi derrotado por 1 a 0, Levir Culpi deu respostas secas e chegou a perder a paciência com duas perguntas na entrevista coletiva.
Levir Culpi, sobre a mudança de humor nas entrevistas. "Como eu posso te responder: quando eu vou no velório, eu não faço piada. É isso" @supernoticiafm @otempo
— Thiago Nogueira (@thiagonoggueira) 15 de março de 2019
Levir Culpi, em entrevista desabafo: "Quem escala um time do Atlético pensando em perder? É uma coisa neurótica, tem que administrar isso, viralizou. As redes sociais são para covardes, mete o pau em todo mundo. Vocês precisam pensar nisso" @supernoticiafm @otempo
— Thiago Nogueira (@thiagonoggueira) 15 de março de 2019
A vida nos dá sinais. O futebol apresentado diante de rivais com elencos bem mais modestos; as últimas entrevistas dadas pelo comandante da equipe (não apenas o conteúdo das declarações, mas o estado mental apresentado); e a insônia de Rever (que é alguém que tem posição privilegiada da situação) nos mostra que se a diretoria não tomar atitude rapidamente a coisa só vai piorar. Mudar de técnico nunca foi nem será garantia de solução infalível, mas permanecer com o mesmo técnico diante desses sinais já demonstrou ser um erro muito caro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário