sábado, 16 de março de 2019
Galo leva R$ 1 milhão com jogo no Mineirão pela Libertadores
Expectativa da diretoria é melhorar o público nos próximos jogos e aumentar o valor da arrecadação
Atlético Mineirão
Se a arrecadação no Mineirão é motivo para ser comemorado, o futebol do time alvinegro na Pampulha ficou abaixo do esperado
Thiago Nogueira
11/03/19 - 07h00
O Atlético deixou o Independência para mandar seus jogos da fase de grupos da Copa Libertadores no Mineirão. O time já enfrentou o Cerro Porteño-PAR, na última quarta-feira, e ainda vai encarar Nacional-URU e Zamora-VEN. No acordo com a concessionária, a diretoria alvinegra aceitou arcar com os custos operacionais e mesmo assim acabou lucrando quase R$ 1 milhão.
Analisando o borderô do jogo contra o paraguaios, é possível estimar quanto o Galo gastou em cada parte da operação da partida. Entre os custos de segurança, limpeza, assistência médica, promoção de eventos e insumos, o clube desembolsou pouco mais de R$ 275 mil. A esses valores soma-se quase R$ 150 mil que foram pagos à Ingressos Fácil, responsável pela venda das entradas da partida.
A arrecadação bruta da partida foi de R$ 1.727.040, para um público total de 38.621. O clube não colocou toda a capacidade do estádio à venda – 62 mil –, mas exatos 41.317 (2.696 ingressos não foram comercializados). O setor amarelo ficou fechado para diminuir as despesas do clube.
Os demais custos do jogo já são de praxe, como a remuneração do quadro móvel e impostos. Deduzindo todas as despesas, o Atlético colocou em caixa exatos R$ 998.927,04. O valor representa 57% do total arrecadado. A Minas Arena, que tem direito à venda de ingressos em camarotes, obteve uma receita líquida de R$ 67.686. Proporcionalmente, o Galo faturou 93,6% dessa renda líquida e, a concessionária, 6,4%.
O Atlético vinha mandando seu jogos no Horto, inclusive os dois da fase prévia, contra Danubio-URU e Defensor-URU. Analisando os borderôs, não é possível uma comparação de custos com o Mineirão porque as despesas operacionais não constam do documento da Federação Mineira de Futebol. As despesas são tratadas em acordos por fora. O Galo, aliás, tem um contrato comercial com a Luarenas, que divide o que fatura com a venda em bares e estacionamentos, algo que não acontece no Mineirão.
Na partida contra o Defensor, a renda bruta foi de R$ 884.207. Como a despesa operacional não consta do borderô, a diferença para a receita líquida (R$ 747.577,04) não foi tão grande. O documento mostra que o Atlético pegou 95% desse valor e, a Luarenas, 5%.
A expectativa de público para os próximos jogos no Mineirão é ultrapassar a casa dos 40 mil pagantes.
Comparativo
MINEIRÃO
Atlético x Cerro Porteño-PAR
Público: 38.621
Renda bruta: R$ 1.727.040
Renda líquida: R$ 1.066.613,04
- percentual do Atlético da renda líquida: 93,6%
- percentual da Minas Arena da renda líquida: 6,4%
Ticket médio: R$ 44,71
INDEPENDÊNCIA
Atlético x Defensor-URU
Público: 22.210
Renda bruta: R$ 884.207
Renda líquida: R$ 747.577,04
- percentual do Atlético da renda líquida: 95,7%
- percentual da Luarenas da renda líquida: 4,3%
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