sábado, 16 de março de 2019

Galo com espaço entre os setores, pouca produtividade e riscos defensivos Super FC analisa a formação do Atlético na derrota sofrida para o Nacional no Uruguai Frederico Jota | @Supernoticiafm 12/03/19 - 23h36 No dia em que o Atlético precisava vencer para respirar na Libertadores, Levir Culpi usou pela terceira vez na competição um esquema tático que completou em Montevidéu 270 minutos sem marcar um gol. A opção por um volante na vaga de Chará (ou de outro jogador de criatividade ou pelos lados do campo) deixou um buraco entre o meio-campo e o ataque e, assim como foi contra Defensor e Cerro, nada de bola na rede. Mal posicionado em campo, com muita dificuldade na transição entre os setores e ainda muito dependente do talento de Cazares, que foi bem marcado, o Atlético foi pouco criativo e isolou novamente Ricardo Oliveira, que, mesmo tentando cair pelos lados no início da partida, foi pouco participativo. O espaço no meio-campo também causou problemas defensivos, pois permitiu que o Nacional trabalhasse as jogadas pelo setor. A produção dos laterais também foi ineficiente, especialmente pelo lado direito, onde nem a ajuda de Luan na marcação impediu o avanço dos uruguaios no setor, como no lance do gol. Ofensivamente, sem outras alternativas para furar a defesa uruguaia a não ser por meio de Cazares, o que se viu foram poucos chutes e quase nenhum lance de perigo. Salvo raríssimas exceções no primeiro tempo, como nas chegadas de Zé Welison, a falta de aproximação entre os setores ficou evidente. As entradas de Chará, Alerrandro e Guga, no desespero, não resolveram os problemas táticos da equipe, que seguiu ineficiente e necessitando de novas ideias em sua formação para se recuperar na competição.

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