sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Atlético só derrotou Ceará fora de casa com Levir e Telê; duelo é nesta segunda às 20h Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 29/10/2018 - 10h25 Se tudo correr bem para o Atlético nesta reta final de 2018, a começar pelo jogo diante do Ceará hoje, Levir Culpi só ficará atrás de Telê Santana a entre os técnicos com mais jogos no clube alvinegro. E é a dupla que inspira o Galo diante do Vovô no Castelão, às 20h, neste fechamento de 31ª rodada do Brasileirão. Apenas Levir Culpi e o saudoso Mestre Telê venceram o Ceará, sob o comando do Atlético, em domínios nordestinos. Foram 11 confrontos na história, com cinco triunfos (quatro de Telê e um de Levir), dois empates e quatro vitórias do time da casa. A última vez que o Galo voltou para BH com três pontos na bagagem foi justamente ao lado de uma taça. A conquista da Série B se deu no Castelão, com Levir Culpi no banco e gol solitário do ex-atacante Marinho. O passado não entra em campo, e, após 12 anos daquela conquista da Segundona, o Atlético precisa vencer de qualquer forma diante de uma das melhores equipes do returno. Com Lisca Doido, o Ceará venceu o Cruzeiro na última quarta-feira, e mantém uma campanha de 18 pontos em 11 jogos nesta segunda metade do Brasileiro. O Atlético, por exemplo, só somou 13. Levir Culpi, por sua vez, busca a primeira vitória no quinto retorno ao Atlético. Perdeu para o Fluminense no domingo retrasado. Mas teve mais de sete dias de preparação para descansar o time e conhecer melhor o elenco. Não deve haver sustos na escalação alvinegra. O único problema é o lateral-esquerdo Fábio Santos, suspenso. O substituto do camisa 6 deverá ser o jovem Hulk, revelação da base. Ainda na defesa, Leonardo Silva retorna de suspensão para formar dupla com Maidana. ATAQUE EM XEQUE Até o início da rodada, o Atlético poderia se orgulhar de ter, ao lado do líder Palmeiras, o segundo melhor ataque do Brasileirão. Mas lá se vão mais de 270 minutos sem a torcida gritar “gol!”. Três jogos em branco de uma formação que deverá se repetir hoje. Ricardo Oliveira, Luan, Chará e principalmente Cazares estão em dívida. O quarteto ofensivo do Galo, ao mesmo tempo em que não produz o esperado, joga sem concorrentes. Na semana passada, o equatoriano da camisa 10, um dos jogadores mais cobrados pela torcida, afirmou que a fase de oscilação se deve à marcação individual que sofre dos volantes adversários. Se a necessidade é fugir do cerco da defesa rival, nada melhor do que enfrentar o segundo pior time mandante deste Campeonato Brasileiro. “Temos que estar mais concentrados. Tenho minha qualidade, que sempre tento deixar o Chará, e principalmente o Ricardo na cara do gol para finalizar”, afirmou o armador, que agora jogará mais avançado com Levir do que em relação à estrutura tática de Thiago Larghi. EX-GALO A partida contra o Ceará remeterá a 2006 além do elemento “Levir Culpí”. No banco do Vozão há o atacante Éder Luis, titular daquele time da Série B. Além dele, o centroavante Ricardo Bueno e meia-atacante Wescley são ex-atleticanos à disposição de Lisca.

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