sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Artilheiro e assíduo, Ricardo Oliveira fala sobre fase de maré baixa de gols: 'Não me abate'
Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
01/11/2018 - 16h38 - Atualizado 16h39
Os 50 jogos completados pelo atacante Ricardo Oliveira, pelo Atlético, é uma vitória. Afinal, em 2017, ele consegui fazer apenas 40 participações pelo Santos. Mesmo que a fase não esteja boa, o pastor segue como artilheiro geral do Galo na temporada. São 20 gols, além de outras nove assistências. Ser o máximo goleador do clube e ficar apenas atrás de Victor no número de atletas mais presentes em campo foram destaques na coletiva do camisa 9. Mas ele também precisa superar os quatro jogos seguidos sem marcar gol. Algo que a experiência contornará.
"Eu, pela maturidade, tantos anos jogando futebol, não fico abatido. Não me abate. Me preocupa sim, porque eu participo diretamente e isso às vezes influencia no resultado do jogo. Mas acredito sempre que a bola vai entrar. E se ela não entrar, o companheiro ao lado poderá fazer o gol", afirmou o jogador, que anotou pela última vez em setembro, na goleada de 5 a 2 perante o Sport Recife.
Titular absoluto da equipe, Ricardo é o símbolo de um ataque que parou de funcionar no mês passado, sendo que outrora foi o mais positivo da competição. Atualmente, são 48 gols, mesma marca do líder Palmeiras, e um gol a menos do que o vice-líder Flamengo (49). Mas o momento pede tranquilidade e esperança de ver a bola entrar, nem que seja batendo sem querer - como aconteceu para o Ceará diante do Atlético - ou vendo um companheiro anotar - como ele ajudou Cazares no Castelão.
"Em alguns momentos pontuais eu fiquei de fora. Mas nada coloca em dúvida o meu potencial, o que eu posso fazer. O futebol é assim, você vive momentos doces, a bola bate e entra. E tem dias que você faz de tudo e você não consegue chutar uma bola no gol. (...) É um trabalho coletivo, trabalhamos para o coletivo. Não posso chegar e falar que fiz 20 gols, sendo o segundo jogador que mais atuou. O meu discurso de apresentação tem me respaldado. Tenho jogado praticamente todas, tenho perdido gols, feito gols, recebido críticas e elogios".
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