sábado, 21 de julho de 2018

Galo recebe o Vitória com o desafio de voltar a fazer do Horto um aliado no Brasileirão Alexandre Simões asimoes@hojeemdia.com.br 21/04/2018 - 13h26 Fazer do Independência um aliado no Brasileirão de 2018 é o desafio que o Atlético começa a enfrentar a partir deste domingo (22), quando recebe o Vitória, às 16h, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A frase criada pela torcida “Caiu no Horto, tá morto”, foi fruto do grande desempenho do time no Independência logo após a reabertura do estádio, em 2012. E naquele Brasileirão em que foi vice-campeão, o Galo fez uma campanha impressionante em casa, com 15 vitórias, quatro empates e nenhuma derrota, aproveitamento de 82,45%. Nos anos seguintes, apesar de não ter conseguido passar invicto em casa, o Atlético seguiu fazendo do Independência uma grande arma. E a prova disso é que entre 2013 e 2016 nunca teve um aproveitamento inferior a 70% como mandante, sendo que algumas poucas partidas foram disputadas no Mineirão ou até fora de Belo Horizonte, casos de 2013 e 2014, por causa das Copas das Confederações e do Mundo. Mas no ano passado, este fator de desequilíbrio que o Atlético carregava, que era o mando de campo, deixou de fazer diferença e o time, que teve quatro comandantes diferentes - Roger Machado, Rogério Micale, Oswaldo de Oliveira e Diogo Giacomini -, sendo este último de forma interina em apenas uma partida, passou a sofrer nos jogos no Independência. APROVEITAMENTO Se nas cinco primeiras temporadas podendo usar o Horto, o pior aproveitamento tinha sido 71,92%, em 2014 e 2015, sendo que no primeiro ano venceu a Copa do Brasil e no segundo foi vice da Série A, em 2017, o Galo ganhou apenas 43,85% dos pontos disputados em casa. Além disso, o time mais perdeu que venceu como mandante, pois foram oito derrotas e sete vitórias quando atuou com maioria da sua torcida no estádio. Entre 2012 e 2016, em cinco edições do Brasileirão e 95 partidas como mandante, o Atlético sofreu apenas dez derrotas, o que equivale a 10,5% dos confrontos. No ano passado, em termos percentuais, o número cresceu quatro vezes, pois as oito derrotas significam 42% de fracassos em casa. Vencer o Vitória neste domingo seria fundamental não só para interromper o jejum de quatro jogos sem marcar os três pontos, que foram conquistados pela última vez em 1º de abril, com os 3 a 1 sobre o Cruzeiro, na ida da final do Estadual, mas também para iniciar a Série A do Campeonato Brasileiro deste ano em casa de uma maneira diferente da última temporada, quando no seu primeiro jogo no Horto, pela competição, perdeu por 2 a 1 para o Fluminense. O ATLÉTICO COMO MANDANTE NO BRASILEIRÃO A PARTIR DE 2012 ANO V E D A (%) 2012 14 5 0 82,45 2013 13 5 1 77,19 2014 12 5 2 71,92 2015 13 2 4 71,92 2016 13 3 3 73,68 2017 7 4 8 43,85

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