domingo, 22 de julho de 2018

Sem jogadores convocados, segue equilibrada briga entre Atlético e Cruzeiro por jogadores em Copas Alexandre Simões asimoes@hojeemdia.com.br 14/05/2018 - 14h47 - Atualizado 19h46 O futebol mineiro, no caso Atlético e Cruzeiro, únicos no estado que já cederam jogadores para a Seleção Brasileira em Copas, está fora da lista do técnico Tite para o Mundial da Rússia. Assim, essa disputa particular entre os dois rivais segue inalterada, com a inversão de posições provocada pela segunda edição da “Família Scolari”, em 2014, no Brasil, que contava com os atleticanos Victor e Jô e fez o placar das presenças virar para 12 a 11 a favor do Galo. Quatro anos antes, na África do Sul, o já meia Gilberto, mas que foi convocado por Dunga como lateral-esquerdo, para a reserva de Michel Bastos, tinha colocado o Cruzeiro à frente, decretando o fim de uma igualdade que reinava desde 1994, nos Estados Unidos, quando o então garoto Ronaldo, ainda uma promessa cruzeirense, foi chamado por Carlos Alberto Parreira e colocou essa disputa particular entre os rivais mineiros em 8 a 8. O primeiro jogador mineiro numa Copa do Mundo foi o atacante Tostão, do Cruzeiro, convocado por Vicente Feola para a edição de 1966, que foi disputada na Inglaterra e teve a única queda brasileira numa fase de grupos. GOLEADAS Nas duas Copas seguintes aconteceu uma disparada cruzeirense, sendo que as convocações de Nelinho e Piazza para o Mundial da Alemanha, em 1974, provocou um 6 a 1 cruzeirense, já que em 1970, no México, a Raposa tinha o próprio Piazza, Fontana e Tostão no grupo de Zagallo, e o Galo contava com Dario, primeiro atleticano numa Copa. Nos três Mundiais seguintes, foi a vez do Atlético decretar um 7 a 1 e tomar a dianteira dessa disputa. Em 1978, na Argentina, foram Toninho Cerezo e Reinaldo com Nelinho representando o Cruzeiro. Em 1982, na Espanha, o Galo teve Luizinho, Cerezo e Éder. No México, em 1986, foi a vez de Elzo e Edivaldo. No geral, o clube brasileiro com mais jogadores convocados para a Copa do Mundo é o Botafogo, com 47 convocações, seguido pelo São Paulo, com 41. O Top Five é completado pelos outros três cariocas: Flamengo e Vasco (33) e Fluminense (30). arte333 TÍTULOS Em relação aos títulos, a vantagem é cruzeirense, pois o clube contou com cinco jogadores campeões mundiais: Fontana, Piazza e Tostão, em 1970; Ronaldo, em 1994; e Edílson, em 2002. O Atlético tem dois: Dario, em 1970 e Gilberto Silva, em 2002. Em 21 edições de Copas, e nessa conta já colocando a Rússia, o futebol mineiro teve pelo menos um jogador convocado em 11 oportunidades (1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1994, 1998, 2002, 2010 e 2014). Inclusive, nos últimos três títulos mundiais do Brasil havia pelo menos um representante de Minas Gerais entre os jogadores da Seleção. Um desafio a mais para Tite na Rússia será desafiar essa escrita.

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