quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
RESPONSABILIDADE DELE
Carlinhos Neves na volta à função: 'Minha alma é a preparação física'
No ano passado, o clube contou com os trabalhos do uruguaio Fernando Piñatares, da comissão de Diego Aguirre, e de Juvenilson de Souza, da comissão de Marcelo Oliveira
Carlinhos atribuiu o número elevado de lesões em 2016 à quantidade de partidas no ano e ao perfil dos jogadores
PUBLICADO EM 18/01/17 - 08h00
THIAGO NOGUEIRA
@superfc
Carlinhos Neves voltou a exercer no Atlético a função que mais gosta e que mais sabe fazer, a de preparador físico. Em 2016, ele exerceu o cargo de coordenador técnico, sem interferir diretamente no trabalho da preparação física.
No ano passado, o clube contou com os trabalhos do uruguaio Fernando Piñatares, da comissão de Diego Aguirre, e de Juvenilson de Souza, da comissão de Marcelo Oliveira.
“A minha alma é de preparado físico e ela não deixaria de ser. Tivemos mudanças de comissão técnica, foi uma temporada fora da curva por uma série de razões, muitos acidentes, traumas e outras razões. O meu retorno se deve ao fato de eu ser um homem de campo, gosto de estar no campo, mas sou um homem de trabalho em equipe. E o Atlético propôs isso novamente e isso me entusiasmou muito, batendo nas idéias da comissão que chegou”, explicou Carlinhos Neves.
De toda forma, o preparador físico avaliou 2016 positivamente. “Não estou dizendo que o que foi feito na temporada passada não funcionou. Infelizmente as coisas não andaram bem. Mas fiquei contento com os resultados (final do Mineiro, final da Copa do Brasil e quarta colocação no Brasileiro). Ninguém chega se não tiver estrutura. Alguma coisa também teve de boa. Cabe a gente aproveitar o que teve de bom”, destacou.
Carlinhos atribuiu o número elevado de lesões à quantidade de partidas no ano e ao perfil dos jogadores. “Nós trabalhamos com estatísticas e realmente, foi uma temporada fora da curva. Mas já sabemos porque acontece. O primeiro vilão é sempre o calendário. Vou repetir. Os jogos são mal distribuídos. Em determinados meses, jogamos oito ou nove partidas, depois, em alguns meses, jogamos quatro partidas. Quatro é muito pouco e nove é um número elevado. Temos que ter chegar ao número seis por mês”, sugeriu.
"Outro fator é o histórico dos jogadores, com rodagem, sem pré-temporada. No ano passado tivemos nove atletas que chegaram depois. Vieram atletas do Oriente Médio, da Rússia, da China, da Europa, jogadores que não encontraram um equilíbrio na temporada. E chega um determinado momento que pagamos o preço. Esperamos que não aconteça este ano”, completou.
Para a temporada 2017, além de contar com o auxilio de Luís Otávio Kalil, que já integra a comissão permanente do clube, Carlinhos Neves também terá a contribuição de Wellington Valquer. Os dois também são preparadores físicos.
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