quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Reforços
Atlético tem apostado em repatriações para fortalecer o elenco
Diretoria aposta na contratação de brasileiros aparentemente esquecidos no exterior como reforços
PUBLICADO EM 15/01/17 - 03h00
Thiago Nogueira e Lohanna Lima*
*ESPECIAL PARA O TEMPO
A temporada de 2017 chegou com o Atlético bastante cauteloso nas investidas no mercado. Foram três contratações e o retorno de Rafael Moura ao elenco, algo previsível, uma vez que o discurso da diretoria era o de manter a base da equipe e trazer apenas reforços pontuais.
Mas as chegadas do zagueiro Felipe Santana e do volante Roger Bernardo, que se apresenta no meio do ano, evidenciam uma postura que têm sido comum no trabalho de bastidores da direção alvinegra: a busca por jogadores brasileiros aparentemente esquecidos – ou pouco conhecidos – em times fora dos holofotes do futebol europeu. A estratégia, fruto de um trabalho de observadores e de parceiros do clube, não é nova.
Recentemente, o clube conseguiu colher frutos com esse tipo de investida. O lateral-esquerdo Douglas Santos é um dos exemplos. Ele não chegou a ficar quase uma década no exterior como Roger Bernardo e Felipe Santana, mas os dois anos de Europa foram suficientes para o Atlético buscá-lo em 2014, primeiramente, por empréstimo e, depois comprado em definitivo. Após o ouro olímpico, no ano passado, ele foi negociado com o Hamburgo-ALE.
Também há dois anos no Galo, o volante Rafael Carioca foi do Grêmio para o Spartak Moscou-RUS em 2009. Foram cinco anos de vínculo, incluindo um empréstimo para o Vasco, em 2010. Embora ainda sem sucesso, o meia Carlos Eduardo foi trazido do Rubin Kazan-RUS, no ano passado, onde tinha os direitos presos desde 2010.
Avaliação. O técnico Roger Machado não vê muito problema de adaptação dos repatriados. “Não considero a contratação de jogadores brasileiros que têm uma bagagem internacional e são de um calendário diferente como apostas. Os jogadores que estão em ligas competitivas têm a capacidade de chegar e se adaptar o mais rápido possível e têm uma vivência, que é um facilitador para a readaptação”, destacou o treinador.
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