sábado, 13 de agosto de 2016

Expectativa, pressão e cobrança: o clássico Atlético x Cruzeiro nas categorias de base Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 13/08/2016 - 13h25 - Atualizado 15h56 Semana de clássico. Treinos mais focados, atenção redobrada, expectativa aumentada, cobrança renovada. A rotina dos dias que precedem um duelo entre rivais seguem um roteiro pré-estabelecido. E não importa qual competição, estádio ou até mesmo os times envolvidos. Se houver uma disputa entre o preto e branco contra o azul, haverá a rivalidade. Do profissional ao sub-20, a sensação é a mesma. Neste sábado, às 15h, em Pará de Minas, o jogo mais esperado do Campeonato Mineiro Júnior acontece. Atlético x Cruzeiro se enfrentam no sub-20, pelo hexagonal final do torneio. É a chance de provar que estão preparados para a profissionalização. O jogo que separa aqueles que podem virar grandes jogadores dos futuros coadjuvantes. Algo que os atacantes Lucas Soares, da Raposa, e Daniel, do Galo, vivenciam desde o término da última rodada. Com características táticas semelhantes, os dois jogadores chegaram recentemente aos clubes mineiros, vindos do centro-oeste do Brasil. Mas já tiveram o batismo da rivalidade. Lucas Soares se prepara para debutar na maior rivalidade mineira. Porém, já conhece bem a importância da disputa. "Na base é a mesma coisa do profissional, em termos de pressão. Ainda mais para a categoria sub-20, que é o último passo para o time profissional. A diretoria cobra a gente de sempre ganhar os clássicos, porque é importante. Contra o Galo é sempre pessoal, sempre mais importante", afirma o atleta, ao Hoje em Dia, lembrando até a presença do vice-presidente Bruno Vicintin no dia a dia dos atletas juniores: "O vice-presidente conversa direto, cobra da gente de sempre estar ganhando os principais jogos. É um jogo superimportante. Mesmo sendo da base, a torcida cobra muito para que a gente possa dar uma energia a mais nesse jogo e provar o valor de estar vestindo a camisa de um grande clube como o Cruzeiro", completou o jogador, que chegou este ano à Raposa, vindo do Vila Nova, de Goiás. Daniel, de Brasília, já está experimentado no dérbi de Belo Horizonte. Chegou ao Atlético no ano passado e disputou três clássicos, dois pelo juvenil e um já pelo júnior. E o sentimento é o mesmo em todos eles. É o momento da verdade, no qual quem tiver mais fome pela vitória voltará para casa com o triunfo diante dos maiores rivais. "A gente encara como se fosse o jogo da nossa vida. A gente se prepara na semana toda para isso. Desde o começo do campeonato, estamos esperando este momento. Nosso principal jogo é sempre contra o Cruzeiro. Clássico não tem essa que um time está melhor que o outro. É clássico, vai ser jogo de lá e cá, equilibrado, acirrado, que todo mundo quer ganhar, não pode perder nenhuma dividida", disse. O atacante já tem duas temporadas no Galo e acumulou experiência na base do Flamengo. Lá, os clássicos são mais vastos pelo número de clubes grandes. E, até mesmo por isso, a rivalidade mineira é maior, na visão do jogador. "Cheguei ano passado, com 16 anos para 17. Eu sou de Brasília e conhecia a rivalidade aqui, é um dos maiores clássicos do Brasil. Eu já joguei alguns clássicos pela base do Flamengo, contra Fluminense, Botafogo e Vasco, mas nunca é a mesma coisa de um Atlético x Cruzeiro. A rivalidade é enorme e a torcida acompanha de perto".

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