sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Via crucis Ausente do confronto com a Ponte, Jesús Dátolo continua seu calvário Depois da terceira lesão e dois meses de tratamento, meia atleticano está na expectativa para voltar aos gramados PUBLICADO EM 25/08/16 - 14h04 Jonathas Cotrim/Bernardo Lacerda @SuperFC Voltas e voltas ao redor do gramado, treinamentos em academia, fisioterapia. A rotina de amargura do meia atleticano Jesús Dátolo, com as sucessivas lesões sofridas em 2016 parece não ter fim. Depois da expectativa de ser novamente relacionado para um jogo, diante da Ponte-Preta, na estreia do Galo na Copa do Brasil, o meia se viu frustrado novamente. O calvário de Dátolo na atual temporada continua sendo a marca do jogador, que esteve presente em apenas 17 partidas neste ano. A última foi a vitória sobre o Botafogo, por 5 a 3, no dia 30 de junho, quando deixou o gramado com a terceira contusão no ano. Além da lesão muscular que o deixou fora de combate desde a 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o jogador sofreu uma contusão na coxa esquerda e um estiramento na mesma perna, as duas sofridas ainda na disputa da Copa Libertadores. Cada vez mais ausente do campo, o técnico Marcelo Oliveira comentou o caso do atleta, garantindo que não havia nenhum problema extra, além do relacionamento sério com o departamento médico. "Não tem absolutamente mistério nenhum. Não temos nada contra o Dátolo, muito pelo contrário. Se em boa forma, estaria participando, porque é um meia que a gente precisa, sabe prender a bola, sabe finalizar. Quando ele voltou, sentiu um pouco a musculatura. Ele está fazendo esse reequilíbrio de musculatura, senão ele vai jogar e vai sentir novamente. É um cuidado que temos, é uma avaliação dos departamentos físico e fisiológico", afirmou o treinador. Havia a expectativa do meia finalmente retornar na última quarta, já que ele faz fortalecimento muscular há um mês. Inclusive nesta semana, quando realizou trabalho físico ao redor do campo da Cidade do Galo. Se não bastasse a distância dos gramados, Dátolo quase deu adeus ao Atlético, após receber propostas de outros clubes brasileiros, principalmente do Fluminense. A ideia de trabalhar novamente com Levir Culpi empolgou o jogador, que viu a possibilidade de ser treinado pelo comandante de seus tempos de glórias imortais no Galo. Além da constante ausência do jogador, o torcedor alvinegro pode ver o meia, que brilhou na conquista inédita da Copa do Brasil de 2014, se despedir do clube já que o contrato dele vai até dezembro deste ano e não deve ser renovado. O jogador de 32 anos já revelou que sonha em encerrar a carreira no Boca Juniors-ARG, time que o consagrou no futebol.

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