Levir Culpi valoriza vitória em Bogotá, mas afasta ilusão de que time do Atlético já se acertou Maior preocupação é com o conjunto do time, prejudicado por seguidas baixas postado em 20/03/2015 15:04 / atualizado em 20/03/2015 15:22 Redação /Superesportes Rodrigo Clemente/EM/D.A Press A vitória por 1 a 0 sobre o Independiente Santa Fe, em Bogotá, recolocou o Atlético na briga pela classificação às oitavas de final da Libertadores. Mas, na opinião de Levir Culpi, ainda há muito a se fazer no time. O treinador evita a ‘ilusão de resultado’ no Galo: venceu, o trabalho está bom; perdeu, está ruim. “Essa é uma outra ilusão que o futebol sempre nos dá. Estava brincando com o pessoal aqui, não está legal. A gente fica muito atrelado ao resultado”, disse em entrevista ao programa Seleção SporTV. “Uma vitória dessa passa uma impressão, porque nós brasileiros somos muito ligados a resultado. No dia que perdemos para a Caldense parecia que não havia trabalho. Vencemos agora e o Atlético está de volta. Tem uma coisa que precisamos lidar no futebol brasileiro que é o emocional. Mas posso dizer que ainda estamos longe do que produzimos no ano passado”, acrescentou. Segundo Levir Culpi, as atenções neste momento estão voltadas para o ajuste do conjunto do time. “A minha preocupação maior é dar mais qualidade no conjunto, acertar o passe, preencher os espaços, fazer jogadas que combinamos.” Apesar de ter mantido a base da temporada passada, o Galo teve o começo de ano prejudicado por seguidas baixas médicas, como Marcos Rocha, Leonardo Silva, Douglas Santos, Guilherme, Dátolo, Jô e Lucas Pratto. “Temos uma diferença tão grande que ninguém pensa que é verdade. Temos aproximadamente cinco jogadores que atuavam no ano passado que não estão jogando. É metade do time. Alguns estão voltando, outros se machucaram”, disse Levir. Novo Galo O treinador fez uma ponderação: o time vai evoluir, mas dificilmente vai repetir as atuações da Copa do Brasil, conquistada pelo clube em 2014. “As pessoas pensam que vamos jogar exatamente como jogamos naquele 4 a 1 sobre o Corinthians, 4 a 1 sobre o Flamengo ou contra o Cruzeiro. Essa imagem que fica. Você começa o ano com cinco jogadores diferentes no time e fica longe de repetir o que fez na temporada passada. Pode ser que a gente tenha momentos até mais emocionantes, porque ninguém sabe a resposta, mas é muito difícil repetir o que fizemos na temporada passada, mas é perfeitamente possível manter um time respeitado, com padrão alto de jogo e ficar entre os favoritos para conquistar qualquer competição.”