quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Thiago Nogueira | @thiagonoggueira 15/01/20 - 16h49 O Atlético não renovou o contrato com o patrocinador Azeite Royal, grupo português que estampava sua marca nos calções de jogo da equipe. Eduardo Giraldes, dono da empresa no Brasil, é acusado de fazer fortuna com clonagem de cartões de crédito. O caso veio a público na última terça-feira (13), em reportagem publicada pela Agência Sportlight, do jornalista Lúcio de Castro. A parceria entre Atlético e Azeite Royal foi assinada em agosto do ano passado, inicialmente, até 31 de dezembro de 2019, mas com tendência de ampliação para 2020. A marca Azeite Royal esteve exposta no banner da sala de imprensa da Cidade do Galo até terça-feira (14), mas a logo já não aparece mais no painel nesta quarta-feira (15). O patrocinador também não consta mais na lista de apoiadores no site oficial do clube. Além do Atlético, o Azeite Royal também patrocina os quatro grandes do Rio de Janeiro: Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Giraldes era peça de uma quadrilha que atuou na falsificação e utilização de cartões de créditos clonados e realização de compras fraudulentas. Ele chegou a ser condenado e teve a prisão decretada em 2014. O empresário, no entanto, aguarda em liberdade o trânsito em julgado. Universidade Brasil O Atlético também encerrou no fim do ano passado o contrato que tinha desde setembro de 2018 com a Universidade Brasil, empresa de educação a distância que criou a Universidade do Galo. A instituição oferecia cursos a funcionários e jogadores e chegou a instalar uma unidade física na Vila Olímpica. Em setembro de 2019, o reitor da Universidade, José Fernando Pinto da Costa, foi preso durante a operação Vagatomia, que investiga fraudes no Fies e venda de vagas no curso de medicina da universidade em Fernandópolis (SP). No fim do mês, o reitor conseguiu um habeas corpus no no Supremo Tribunal de Justiça. A marca da universidade ficava na frente do uniforme de jogo, na parte de cima das duas laterais, próxima aos ombros. O espaço foi substituído este ano pela Multimarcas Consórcios. Após a prisão, Flamengo e Corinthians, também patrocinados pela Universidade Brasil, encerraram o contrato com a universidade

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