terça-feira, 10 de setembro de 2019

Pós-Copa América: Atlético-MG teve apenas 10,5% dos gols marcados por centroavantes Ricardo Oliveira e Franco Di Santo - que fez o primeiro gol dele no Galo diante do Botafogo - são os únicos atacantes de área que balançaram as redes, uma vez cada, desde a retomada dos jogos Por Frederico Ribeiro — de Belo Horizonte 10/09/2019 03h05 Atualizado há 16 horas Pós-Copa América: Atlético-MG teve apenas 10,5% dos gols marcados por centroavantes Pós-Copa América: Atlético-MG teve apenas 10,5% dos gols marcados por centroavantes Bruno Cantini/Atlético-MG O Atlético-MG fez apenas um gol nas últimas quatro vezes que entrou em campo no Brasileirão, e perdeu todas essas partidas. O gol de Franco Di Santo, diante do Botafogo, no último domingo, foi também apenas o segundo marcado por um centroavante do time alvinegro, desde o fim da Copa América, no começo de julho. Em 15 partidas desde retomada dos jogos após a parada do calendário para a competição continental, o Galo marcou 19 gols. Dois meias-atacantes foram responsáveis por sete das bolas nas redes - Cazares e Vinicius. Somente dois gols foram feitos por "camisas 9". Além de Di Santo, que festejou o primeiro com a camisa do Atlético, Ricardo Oliveira também anotou, diante do Fluminense, encerrando jejum que já ultrapassava 1.000 minutos. Os outros centroavantes do elenco, os jovens Rafael Papagaio e Alerrandro, estão com pouco espaço. O primeiro, emprestado pelo Palmeiras até o fim do ano, só atuou uma partida completa no Galo - na derrota de 1 a 0 para o Athletico, pelo Brasileirão, na Arena da Baixada. O prata da casa, por sua vez, iniciou o "pós-Copa América" como titular, depois de boa fase no primeiro turno, com 13 gols marcados. Segundo dados da plataforma Footstats, o Atlético finalizou 65 vezes nos últimos quatro jogos do Brasileirão, e fez apenas um gol. Entretanto, Alerrandro é quem vive o maior jejum no Atlético. São mais de 400 minutos desde que balançou as redes do São Paulo, na última rodada antes da parada. O camisa 44, então, soma sete jogos em branco, virando agora terceira opção de Rodrigo Santana, não tendo atuado nos últimos três jogos do time. - A gente está se doando, estamos querendo bastante. É momento, é a fase, a bola não está entrando. Mas é caprichar que a gente vai voltar aquela fase de vitórias consecutivas - avaliou o técnico Rodrigo Santana. Pênaltis perdidos Neste período de poucos gols de centroavantes no Atlético, um erro habitual foi marcante: cobranças erradas de pênaltis. Ricardo Oliveira falhou diante da Chapecoense, na vitória de virada na Arena Condá. Alerrandro também falhou diante do Fortaleza, no empate em casa em cobrança que foi "retomada" pela arbitragem, por adiantamento do goleiro - Luan errou na segunda tentativa. Neste aspecto, o Atlético voltou a marcar gols de pênalti quando o cobrador oficial, Fábio Santos, teve a chance de converter - foi assim contra o Botafogo, na Sul-Americana. E, mais recentemente, o goleiro Wilson, contratado muito por conta desta última partida no Rio de Janeiro, já se candidatou também a ser batedor de faltas e pênaltis no clube. Os autores de gol do Atlético, após a Copa América Zagueiros: Réver e Iago Maidana Laterais: Patric e Fábio Santos Volantes: Elias (2) e Jair Meias: Vinicius (4), Cazares (3), Chará e Nathan Atacantes: Ricardo Oliveira e Di Santo Gol contra: Juninho (Fortaleza)

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