Venda e empréstimo: Atlético busca recurso pra quitar salários e outros atrasados neste 2019 Frederico Ribeiro Hoje em Dia - Belo Horizonte 16/01/2019 - 16h23 - Atualizado 16h36 O Atlético fez esforço pra fechar 2018 sem atrasos no pagamento de jogadores e funcionários - salários, direitos de imagem, 13º salário e férias. Mas a corda alvinegra está curta no que diz respeito a questões financeiras. Mais do que o atraso recorrente no pagamento de parcela da compra de Yimmi Chará, o Galo registra também a não quitação de salário de dezembro - a ser pago no dia 10 de janeiro - para parte do elenco profissional. A solução passa por dois caminhos: pegar empréstimo de instituições financeiras ou vender jogador. A informação do atraso parcial no elenco profissional foi publicada, inicialmente, pelo portal Globoesporte.com. Enquanto mantém a situação regularizada com alguns jogadores que recebem salários menores e todos os funcionários, a diretoria alvinegra precisa voltar a ficar em dia com os atletas de vencimento superior, como, por exemplo, os mais históricos - Victor, Léo Silva, Luan. O clube confirma o atraso e, como costuma manter o 10º dia do mês como prazo de pagamento, o atraso tem seis dias de vida. Para solucionar o problema, o departamento de finanças do Atlético, encabeçado pelo diretor Carlos Fabel, busca primeiramente gerar recursos com ativos próprios, principalmente na cessão de direitos econômicos de atletas. Para 2019, estão orçados R$ 70 milhões de arrecadação desta natureza. A segunda solução, mas traumática, porém, sem precisão de espera por ofertas, e conseguir empréstimo de dinheiro para tal, seja em bancos, seja com parceiros. "Em 2018, Saímos precocemente de torneios (Sul-Americana e Copa do Brasil), tivemos receita baixa de bilheteria. Não foi um ano fácil, ficamos com o caixa bastante castigado. Diria pra você que, dos nove que estou no clube, foi um dos mais complicados", afirmou Carlos Fabel, ao HD.