quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Apesar de decisão do TCU, renovação entre Caixa e Atlético não é 'carta fora do baralho'
Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
02/01/2019 - 13h26 - Atualizado 16h00
A virada de ano costuma trazer grandes reformulações na estrutura dos clubes de futebol. Muitos contratos vencem, seja com jogadores, seja com parceiro. É o caso do patrocínio da Caixa Econômica Federal no futebol nacional. No caso do Atlético, entretanto, há conversas por renovação.
Apesar da decisão do TCU (Tribunal de Contas da União, veja abaixo) que determina várias mudanças no modelo de patrocínio da Caixa com entidades esportivas protocolada em decisão no dia 28 de novembro, o banco federal ainda está no jogo. O Hoje em Dia apurou que há conversas entre Galo e CEF para não uma renovação, mas a criação de novo contrato de patrocínio para 2019.
A Caixa virou patrocinadora máster do Atlético em janeiro de 2016, pagando R$ 12,5 milhões (metade que o Flamengo, dono do maior bolo). Um ano depois, a parceria foi "renovada", com o Atlético recebendo R$ 11 milhões fixos e outra parte variável de acordo com conquistas. Em 2018, o valor fixo pulou para R$ 11,6 milhões. Nestes três anos de parceria, portanto, a Caixa depositou nos cofres do Atlético um montante na casa de R$ 35 milhões.
Para 2019, a expectativa é que os valores não tenham grande aumento. Porém, por estar na Libertadores, o Atlético terá condições de maximizar as cifras via patrocínio da Caixa (caso ele seja renovado), uma vez que o contrato prevê bonificação por conquista.
Se a Caixa deixar de investir em publicidade através dos clubes brasileiros, o plano B do Atlético seria o Banco Inter, ligado à MRV Engenharia, uma das patrocinadores do clube e dona dos naming rights da Arena MRV, projeto de estádio próprio do Galo.
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