sábado, 13 de outubro de 2018
Rodízio, Patric, goleada e reveses: Porque Aguirre foi tão odiado no Galo
Treinador teve trabalho curto no Atlético e acabou deixando saudades em poucos torcedores
Thiago Nogueira | @Supernoticiafm
05/09/18 - 08h03
O trabalho do técnico Diego Aguirre no Atlético durou menos de seis meses, no primeiro semestre de 2016. Vice-campeão mineiro e eliminado da Libertadores pelo São Paulo, o treinador teve seu período abreviado no clube. Nesta quarta-feira, ele se reencontra com os torcedores atleticanos no Horto, agora, como comandante são-paulino.
O Super FC levantou alguns fatos que fizeram com que o treinador deixasse o clube mais odiado do que com resultados positivos.
A improvisação de Patric irritou muita gente. O lateral-direito, que sempre viveu momentos de altos e baixos no Atlético, atuou no tempos de Aguirre como atacante pelos lados, como meia e até deslocado para a lateral esquerda. Em alguns momentos, o treinador tinha peças para o setor, mas preferia improvisá-lo.
Para preservar o grupo e manter a competitividade interna, Aguirre tinha a filosofia de rodar o elenco, variando muito a escalação de um jogo para outro. Priorizando a Copa Libertadores, ele entrou com um time reserva na final do Campeonato Mineiro e acabou perdendo o título para o América, algo que teve um efeito direto na sua saída do Galo dias depois.
Ainda nessa linha de poupar esse ou aquele atleta, o Atlético tomou uma goleada de 4 a 2 para o Tricordiano, em pleno Independência, na última rodada da primeira fase do Mineiro. O torcedor não engoliu aquele revés.
Principal referência atleticana, contratado sob o status de estrela, o atacante Robinho, por muitas vez, figurou como reserva. Em um jogo contra a URT, pelo Estadual, Aguirre justificou que a opção de Robinho no banco era para ter variação para o segundo tempo.
Na Libertadores, o Atlético se classificou como primeiro do grupo, passou pelo Racing nas oitavas de final, mas acabou eliminado pelo São Paulo por causa do gol qualificado. O time perdeu de 1 a 0 fora de casa e venceu no Horto por 2 a 1. Os dois gols que o Galo levou foram de jogadas de bola aérea.
No dia seguinte à eliminação, Aguirre disse, em coletiva de imprensa ao lado do então presidente Daniel Nepomuceno, que preferia sair. "Tomei a decisão de deixar o clube. O principal objetivo era a Libertadores, o que não foi possível", afirmou. O trabalho de preparação física, que ficava a cargo de Fernando Pignatares, também não foi aprovado pela diretoria atleticana.
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