sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Cazares cita 'eu acredito' de Levir e condena 'marcação individual' por atuações oscilantes Frederico Ribeiro esportes@hojeemdia.com.br 25/10/2018 - 17h49 - Atualizado 17h54 Juan Cazares chegou ao Atlético como uma contratação a ser observada em dezembro de 2015. Pouco antes, o técnico Levir Culpi havia se despedido do Galo, sacado do cargo. Três anos depois, o primeiro contato. E o camisa 10 do time alvinegro ressaltou que um dos discursos do novo comandante é o espírito de 2013-2014. Levir foi campeão da Copa do Brasil pelo Atlético na base do "eu acredito". Viradas improváveis contra Corinthians e Flamengo. Sem contar na conquista da Copa Libertadores, em retomadas de derrotas para Newell's Old Boys (semi) e Olimpia (decisão). "Tem coisas que não posso falar, ficam lá dentro. Mas vejo que ele fala que quando estava aqui, o Atlético perdia um jogo e teve uma virada. Ele quer que a gente levante, tenha essa mentalidade de querer vencer os jogos mesmo se estiver perdendo", disse o equatoriano. Titular na partida de reestreia de Levir Culpi, Cazares apareceu na jogada do pênalti sofrido por Chará e desperdiçado por Fábio Santos. Lance importante, que o armador não costuma somar com frequência no clube. Sua oscilação é um ponto crítico em performance dotada de capacidade técnica já aprovada pelo próprio treinador. Segundo Cazares, o motivo de variação entre um bom desempenho e uma atuação apagada é a marcação individual da equipe adversária. Atuar com um time que marca por zona é mais confortável ao jogador de 26 anos. "Às vezes eu fico mais solto e dá pra jogar mais. Mas tem treinadores que mandam um cara ficar só comigo. Ai é difícil, porque o cara fica só comigo. Aí é difícil de jogar, de administrar o jogo. Porque se tu vê, tem sempre um ou dois caras na minha marcação. Nunca me deixam solto. Às vezes vou pra cima, ficar perto do Ricardo, mais perto da área, mas a bola não chega em mim. Difícil", afirmou o jogador.

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