quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Quem fica, quem volta e quem sai: a situação dos emprestados do Atlético-MG Sete atletas estão em outros clubes por empréstimo, seis deles voltam no início de 2018; no atual elenco, três não pertencem ao Galo, mas só um tem contrato no fim: Marlone Por Guilherme Frossard e Rafael Araújo, de Belo Horizonte 15/11/2017 03h02 Atualizado há 4 horas Todo fim de ano, a história se repete: hora de atualizar a lista de jogadores que voltam de empréstimos e aqueles que estão no atual elenco, emprestados por outros clubes, e com o contrato terminando. No caso do Atlético-MG, a lista não é grande, mas vale ficar atento. O GloboEsporte.com listou todos eles e atualiza a situação de cada um. No caso dos atletas que estão no atual elenco, mas não pertencem ao Galo, são três: Gustavo Blanco, Valdívia e Marlone. Destes, o único que tem o contrato terminando em dezembro deste ano é Marlone (emprestado pelo Corinthians). O meia não rendeu o esperado com a camisa atleticana e não deve permanecer. Valdívia tem vínculo com o Atlético-MG até maio de 2018 - fim do Campeonato Mineiro. Pelo que apresentou até aqui, a tendência é a mesma: deve voltar ao clube de origem. No caso dele, o Internacional. Gustavo Blanco tem agradado a torcida e está emprestado pelo Bahia até o fim de 2018. Quando o vínculo acabar, o Galo tem a opção de contratar o jogador em definitivo, desde que pague o valor do passe fixado estipulado em contrato. Gustavo Blanco tem feito bons jogos com a camisa do Atlético-MG. Tem contrato até o fim de 2018 e pode ser comprado depois (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG) Quem retorna? A lista de atletas que pertencem ao Atlético-MG e estão emprestados a outros clubes é maior. São sete. A tendência é que apenas alguns deles sejam aproveitados em 2018, enquanto os outros devem ser usados no Time B - ou reemprestados, em caso de um bom negócio. Abaixo, a lista. Carlos Revelado na base do Atlético-MG, o atacante Carlos, de 22 anos, foi promovido ao profissional do Galo em 2014, quando teve várias oportunidades. Chegou a fazer bons jogos e se destacou em clássicos contra o Cruzeiro (tem quatro gols contra o rival). Aos poucos, foi perdendo espaço, e em 2017 atuou apenas no Torneio da Flórida. Foi para o Internacional, por empréstimo, e disputa a Série B pelo Colorado, mas não conseguiu se firmar por lá e é reserva. Dos que retornam de empréstimo, é um dos jogadores que podem ser aproveitados. Hyuri Revelado pelo Audax-RJ, o atacante Hyuri apareceu para o futebol brasileiro em 2013, quando fez boas partidas pelo Botafogo. Foi negociado ao Guizhou Renhe, da China, e, em 2016, foi contratado pelo Atlético-MG, que precisava de um atacante velocista. No Galo, não foi bem. Fez 36 jogos e marcou apenas quatro gols. Acabou emprestado ao Chongqing Lifan, também da China, onde teve passagem apagada. Ele mesmo definiu a segunda ida ao Oriente como "escolha errada". A carência de atacantes velocistas no elenco do Atlético-MG ainda existe, e Hyuri pode ter chances em 2018, especialmente em torneios de menor expressão, no início do ano, como o Torneio da Flórida e o Campeonato Mineiro. Patric O lateral direito teve passagem marcante no Atlético-MG. Apesar de algumas falhas técnicas, ele se destacou como "coringa". Chegou a jogar até de atacante. Foi contratado no fim de 2010 pelo Atlético-MG e, entre idas e vindas, soma 102 jogos e 10 gols com a camisa atleticana. Está emprestado ao Vitória e também retorna para 2018. É titular no time baiano. No momento, os jogadores da posição no elenco atleticano são Marcos Rocha, Carlos César e Alex Silva. Cabe à comissão técnica e à diretoria avaliar se há espaço para Patric. Pablo O atacante Pablo tem histórico semelhante ao de Hyuri: é mais um atacante velocista que não rendeu o esperado com a camisa do Atlético-MG e acabou emprestado a um clube do Oriente. Foi para o Vegalta Sendai, do Japão, mas logo voltou ao Brasil. Hoje defende o CRB. Chegou ao Galo em 2016 e fez apenas 20 jogos com a camisa do clube. Não marcou nenhum gol. Está um pouco atrás de Hyuri e Carlos na disputa por uma vaga no grupo principal do Atlético-MG para 2018. Dodô Raphael Guimarães de Paula, o Dodô, é meia e foi revelado nas categorias de base do Atlético-MG. Fez o primeiro jogo como profissional em 2013, mas começou a ter chances mais frequentes em 2014, quando fez uma boa sequência de jogos. Marcou bonitos gols e chamou a atenção da torcida, que começou a olhar para ele com mais atenção. Teve oportunidades em 2015 e 2016, mas não repetiu o rendimento e acabou perdendo espaço. Atualmente, é reserva da Chapecoense. Fez apenas dois jogos com a camisa da Chape no Brasileirão. Retorna em 2018 também com situação indefinida. Henrique O atacante Henrique também foi revelado no Atlético-MG, mas quase não teve chances no profissional - jogou apenas três jogos, todos em 2016. Desde 2014, tem sido emprestado com frequência para ganhar rodagem. Passou por Ipatinga, Bahia e Paraná, e atualmente está no CSKA Sofia, da Bulgária, onde disputou apenas cinco jogos. Henrique corre por fora na disputa por uma vaga no grupo principal do Atlético-MG de 2018 e é pouco provável que tenha chances. Danilo Barcelos Todos os jogadores citados acima estão na reta final do contrato de empréstimo com os atuais clubes e retornam ao Galo, a princípio, no início de 2018 - a menos, claro, que um novo negócio seja acertado. A situação do lateral esquerdo Danilo Barcelos é diferente. Ele tem vínculo com a Ponte Preta - onde é titular - até julho de 2018. Na Macaca, atua como meia, posição que atuou, também, no Atlético-MG e no América-MG. Após se destacar no Coelho, foi contratado pelo Galo e viveu boa fase no início da temporada 2017, sob comando de Roger Machado. Aos poucos, foi parar na reserva e, depois, foi emprestado ao clube de Campinas. A princípio, deve cumprir o contrato de empréstimo até o fim.

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