sábado, 22 de julho de 2017

Comandante Chance de ouro para o campeão olímpico Galo fecha com Rogério Micale, treinador bem-sucedido na base e que busca novos desafios no profissional Rogério Micale foi técnico do time júnior do Galo antes de ser convidado para trabalhar na CBF PUBLICADO EM 22/07/17 - 03h00 Thiago Nogueira e Bruno Trindade @superfc Estudioso, franco, emotivo e com uma medalha olímpica no peito. Rogério Micale, anunciado ontem como novo técnico do Atlético, é especialista no futebol de base e, agora, terá que colocar todo seu conhecimento à prova em uma equipe profissional de elite. “Eu me sinto apto e preparado para assumir novos desafios”, garantiu o treinador em entrevista ao SUPER FC na última terça-feira, antes mesmo de receber o convite para assumir o Galo. Rogério Micale, que está na China ministrando palestras a convite da federação local, retorna ao Brasil no domingo e assume o time na próxima segunda-feira. Conforme o SUPER FC antecipou, seu nome encabeçava a lista de preferidos da diretoria alvinegra para o lugar de Roger Machado. O novo comandante trabalhou nas categorias de base do clube por duas vezes, entre 2009 e 2010 e de 2011 a 2015, deixando o Atlético depois do convite que recebeu para assumir a seleção brasileira sub-20. Sua relação com o superintendente de futebol, André Figueiredo, com quem trabalhou na base, também facilitou os trâmites. O Galo chegou a sondar outros nomes, como o de Abel Braga, que, empregado no Fluminense, refutou qualquer investida. Currículo. Micale, contratado pelo Galo até o fim deste ano, praticamente não teve oportunidade em equipes profissionais. Campeão da Copa São Paulo pelo Figueirense, em 2008, chegou a assumir o time principal quando o cargo esteve vago. No Galo, passou por situação semelhante com as saídas de Luxemburgo, em 2010, e Dorival Júnior, em 2011, mas os sucessores foram contratados rapidamente. Em 2010, também comandou o Democrata-SL na Segunda Divisão do Mineiro, num time formado por atletas sub-23 do próprio Atlético. No ano seguinte, comandou o Grêmio Prudente-SP, mas sua passagem durou apenas dois jogos, retornando ao alvinegro. Seu maior desafio, sem dúvida, foi o trabalho à frente do time olímpico e o inédito ouro nos Jogos do Rio de 2016. E olha que a oportunidade só veio porque Dunga, técnico da seleção principal – que seria o treinador nas Olimpíadas – acabou demitido. Contratado posteriormente, Tite não quis assumir a função, e Micale, mesmo sob desconfianças, seguiu com seu trabalho com a garotada, que tinha Neymar como estrela. Sem conseguir classificar o Brasil para o Mundial Sub-20, o treinador acabou demitido em fevereiro deste ano. , Atlético divulga lista de relacionados para pegar o Vasco

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