domingo, 30 de julho de 2017

300 jogos: Léo Silva em seleto grupo de 22 jogadores mais atuantes da história do Atlético Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 30/07/2017 - 08h00 O zagueiro Leonardo Silva treinou normalmente na semana, foi liberado da lesão muscular que o deixou quase um mês fora e tem tudo para retornar ao Atlético neste domingo (30), diante do Coritiba, para fazer ainda mais história no Atlético. Ao se lesionar, o capitão alvinegro deixou congelado em 299 o número de jogos com a camisa alvinegra. Logo mais, às 16h, em Curitiba, alcançará a rara marca de 300 partidas pelo clube. Para se ter uma ideia de como é algo nobre no Atlético completar 300 jogos, a última vez que isto aconteceu foi há mais de 10 anos, com o atacante Marques, em 2005. E, além de Léo, apenas 21 ex-jogadores nos 109 anos do clube conseguiram superar a barreira das três centenas de aparições com o manto atleticano. Mas nenhum deles foi tão vencedor no Galo como o camisa 3, campeão da Copa Libertadores e da Copa do Brasil no clube. Com todos estes requisitos, Leonardo Silva sempre será lembrado quando se for eleger a "seleção de todos os tempos" do Atlético. Léo, aos 38 anos e com mais cinco meses de contrato, poderá até almejar chegar ao top 10 de jogadores que mais atuaram no Galo, mas ainda estará longe do primeiro colocado da lista, João Leite, com 684 partidas. Entre Léo Silva e o "goleiro de Deus", outros 20 jogadores imortais no Galo entraram em campo 300 vezes ou mais. O maior ídolo do clube, Reinaldo, tem 475 partidas. Da mesma geração do camisa 9, há outros recordistas, como Luizinho (537, 3º mais presente), Cerezo (400), Paulo Isidoro (399) e Éder Aleixo (368). Figuras de épocas mais antigas, como o goleiro Kafunga, que jogou por 20 anos no Atlético (divergência de contabilidade, entre 504 partidas e 335 jogos), o ex-lateral e médico do clube, Haroldo Lopes (331 partidas) e o capitão Zé do Monte (Campeão do Gelo, com 320). Mais recentes estão Marques (386), o lateral Paulo Roberto Prestes (com 10 anos seguidos de clube, 504 partidas) e Éder Lopes (378 jogos). O recordista máximo João Leite, revelado no Atlético na década de 1970, ficou quase 13 anos seguidos debaixo da meta alvinegra. Léo Silva, que chegou ao Galo em 2011, teria de jogar até os 46 anos para conseguir bater a marca do ex-arqueiro, contando os 3,8 jogos por mês que o zagueiro campeão da América tem pelo Atlético. Leonardo Silva se lesionou no clássico contra o Cruzeiro no começo do mês, logo no começo da partida. Não enfrentou o Botafogo na última quarta-feira por não estar apto a enfrentar um jogo decisivo. Agora, fora de casa, é uma referência de volta ao Galo neste momento ruim. O próprio técnico Rogério Micale renovou o fato de a presença de Léo Silva ser sempre importante. O zagueiro, mesmo quando estava no DM, estava sempre presente nos jogos do Galo no Independência. Participando, inclusive, da preparação do jogo no vestiário da equipe, como forma de ajudar na motivação e concentração nas partidas. Bruno Cantini/Atlético / N/A Léo recebeu homenagem do clube pelo 100º jogo (à direita, em 2013) e pelo 200º (à esquerda, em 2015) Léo recebeu homenagem do clube pelo 100º jogo (à direita, em 2013) e pelo 200º (à esquerda, em 2015) Na cola Assim como Leonardo Silva, outros dois jogadores do atual elenco também brigam por vaga na escalação do melhor time da história do Atlético. E ambos também estão prestes a atingir os mesmos 300 jogos que Léo irá alcançar neste domingo. O goleiro Victor e o lateral-direito Marcos Rocha, campeões da Libertadores e também da Copa do Brasil. Victor tem 296 partidas pelo Galo e quase atinge a marca de 300 antes de Léo Silva. O camisa 1 que desfalcou o Atlético em vários jogos desta temporada (lesão, luto, suspensão e poupado) deverá atingir a mesma marca do capitão na partida contra o Jorge Wilstermann (na volta das oitavas de final). Rocha tem 286 jogos. Em abril, tinha o mesmo número de partidas que Victor, mas sofreu lesão muscular e retornou recentemente.

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