O jogo virou! "Raivinha", gramado e torcida contam a favor do Galo em jogo decisivo de quarta Jogadores do Atlético-MG não escondem que derrota para o Libertad está engasgada e buscam revanche no confronto desta quarta-feira, no Horto Por Rafael Araújo, de Belo Horizonte 25/04/2017 07h05 Atualizado há 18 horas A derrota do Galo para o Libertad, na última quarta-feira, em Assunção, ainda não foi muito bem digerida pelos jogadores. O campo ruim e a postura do time paraguaio no tropeço por 1 a 0, no estádio Nicolás Leoz, em Assunção, catimbando muito o confronto, principalmente após os paraguaios abrirem o placar, foram criticados pelos jogadores alvinegros. Além disso, a chuva forte impediu o time mineiro de impor seu futebol para buscar um resultado melhor. Mas, o jogo virou! Agora, o time alvinegro tem, a seu favor, as boas condições do gramado do Independência, o apoio da torcida e a "derrota engasgada" no Paraguai. Com a atenção total no Libertad, mesmo após a classificação para a decisão do Mineiro contra o Cruzeiro, os jogadores do Galo não escondem que ficou uma mágoa do primeiro encontro entre brasileiros e paraguaios. Segundo Marcos Rocha, ficou uma “raivinha” guardada, que será usada em favor do Galo nesta quarta-feira. - Vai ser um jogo diferente. A gente já tinha nos preparado para fazer um grande jogo, mas, infelizmente, lá foram dois dias chuvosos, que atrapalharam bastante a gente dentro de campo. Por ter uma equipe mais leve, tivemos que fazer muita jogada aérea. Aquela raivinha que ficou do primeiro jogo está guardada, para que a gente possa pressionar desde o começo e tentar fazer um gol antes dos 15 minutos e ter o controle do jogo, para fazer uma grande partida. O meia venezuelano Otero compartilha do mesmo pensamento do companheiro, mas ressalta a importância de não cair na provocação dos jogadores do Libertad, para evitar confusões e expulsões. "Aquela raivinha que ficou do primeiro jogo está guardada, para que a gente possa pressionar desde o começo e tentar fazer um gol antes dos 15 minutos" - A gente está com raiva daquele jogo, mas tem que tem a tranquilidade para não cair na briga, sair expulso. Acho que o jogo do Atlético-MG é com a bola. Vamos ter as oportunidades para fazer o gol e quem erra menos ganha o jogo. Para Otero, a raiva é misturada com frustração de não ter conseguido fazer um bom jogo no Paraguai, muito em função do gramado ruim. No Horto, o gramado estará muito melhor e o Galo ainda terá a torcida a favor. - Deu raiva de não poder jogar bola bem, mas o campo estava ruim para os dois times. A gente sabe que, em um campo bom, a gente podia vencer. Agora vai ser um jogo diferente. O campo estará bom, teremos a torcida. Apesar da raiva, temos que ter tranquilidade também para fazer um grande jogo – esclareceu. Apesar do sentimento de raiva citado pelos jogadores, o Atlético-MG terá que ter muita calma na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Horto - principalmente se o time não conseguir fazer um gol nos primeiros minutos. Um empate seria um belo resultado para o Libertad, mas totalmente o contrário para o Galo, que está em segundo lugar no Grupo 6 da Libertadores, atrás do Godoy Cruz, da Argentina. Contra a URT, Marcos Rocha foi um dos melhores do time (Foto: Bruno Cantini) Contra a URT, Marcos Rocha foi um dos melhores do time (Foto: Bruno Cantini) Contra a URT, Marcos Rocha foi um dos melhores do time (Foto: Bruno Cantini)