segunda-feira, 24 de abril de 2017
Conselho aprova contas de 2016; relatório mostra faturamento recorde e lucro
Depois de 23 anos, clube alvinegro volta a apresentar saldo positivo
Rodrigo Fonseca /Superesportes
postado em 24/04/2017 21:35 / atualizado em 24/04/2017 22:38
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Reprodução/Twitter Em reunião na sede administrativa, conselheiros aprovaram balanço financeiro com lucro de R$ 2,1 mi
O Conselho Deliberativo do Atlético aprovou, por unanimidade, as contas da diretoria executiva no exercício de 2016. A reunião foi na noite desta segunda-feira no Auditório Elias Kalil, na sede administrativa do clube.
Segundo o relatório distribuído para os conselheiros, o Galo voltou a apresentar resultado operacional positivo depois de 23 anos. O lucro foi de R$ 2,1 milhões. Em 2015, o Atlético teve um déficit de R$ 11,9 milhões. Em 2014, o prejuízo foi ainda maior: R$ 53,1 milhões.
No ano passado, o Galo, pela primeira vez, rompeu a barreira de R$ 300 milhões de receita. O faturamento recorde foi de R$ 316.312.227,00 (em 2015, foi de R$ 244.620.703,00).
Desse montante, o futebol profissional participou com R$ 296.874.877,00 de receita. A principal fonte de arrecadação do futebol continua sendo direitos de transmissão: R$ 128.998.629,00. Em seguida vêm transferência de atletas (R$ 78.556.940,00), patrocínios e marketing (R$ 31.631.622.00), bilheterias (R$ 28.502.374,00), Galo na Veia (R$ R$ 18.561.829,00), outros (R$ 10.623.483,00).
O relatório aprovado pelo Conselho nesta segunda-feira informa ainda que o estádio Independência continua sem gerar lucro operacional - a receita de bilheteria não entra nessa conta. “O Clube Atlético Mineiro é sócio participante da SCP Arena Independência, cabendo-lhe 50% dos resultados líquidos obtidos na referida SCP - Sociedade em Conta de Participação. Em 2016 e 2015, não foram apurados resultados positivos”, diz o documento.
Os custos do clube em 2016 também foram altos: na casa dos R$ 314 milhões. Em relação à temporada 2015, as despesas com salários e encargos sociais cresceram de R$ 46,5 milhões para R$ 79,9 milhões. Os gastos com direitos de imagem de atletas e comissão técnica aumentaram de R$ 41,9 milhões para R$ 44,7 milhões.
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