quinta-feira, 9 de março de 2017
OLHO NELE
Cada vez mais adaptado, venezuelano Otero já se sente em casa no Galo
Titular da equipe alvinegra, meia se arrisca no português e quebra paradigmas do país de origemEnviar por e-mail
Futuro. Otero está no Galo por empréstimo; clube terá que pagar R$ 4,72 milhões para mantê-lo
PUBLICADO EM 09/03/17 - 03h00
Thiago Nogueira
@superfc
Quando o Atlético foi ao Chile, no meio do ano passado, buscar um jogador venezuelano, houve muita desconfiança, afinal, a Venezuela está longe de ser um país de grande tradição no futebol.
Mas, em apenas sete meses, o meia Otero já pode se considerar completamente adaptado ao Brasil, ao contrário de muitos gringos que demoram um pouco para se ambientar por aqui. Simpático no dia a dia no trato com colegas e torcedores, o jogador já se arrisca a falar português sem medo de errar.
Se, em 2016, Otero viveu momentos de titularidade e de banco de reservas com o técnico Marcelo Oliveira, seus dois primeiros meses desta temporada já foram suficientes para convencer o atual comandante, Roger Machado.
“Acho que posso melhorar mais a cada dia, nos treinamentos, procurando sempre crescer. Estou bem, mas posso melhorar muito mais. Não posso achar que estou bem, que sou titular e pronto. Não é isso. Tenho sempre que entrar com a mesma vontade, trabalhar para seguir jogando”, destacou o venezuelano.
Otero foi revelado pelo Caracas-VEN, onde atuou por cinco anos, marcando 17 gols em 46 partidas. Ele foi negociado ao Huachipato-CHI, deixando oito gols em 21 jogos, sendo eleito o melhor estrangeiro da temporada 2015/2016. Em julho do ano passado, o Atlético buscou o atleta por um ano de empréstimo.
Na ocasião, o negócio não gerou custos ao clube mas, em julho próximo, o Galo terá que pagar US$ 1,5 milhão (R$ 4,72 milhões) para contratar o jogador em definitivo. A diretoria alvinegra já sinalizou que exercerá a preferência de compra dos direitos econômicos do meia.
Estereótipo. Antes de atuar no futebol brasileiro, Otero tinha outra percepção. “Eu olhava o futebol brasileiro pela TV, achava que era mais tranquilo, um jogo bonito, como a gente fala lá fora. Mas o jogo aqui é muito forte fisicamente, muito rápido”, avaliou o jogador, o primeiro venezuelano a vestir a camisa alvinegra.
Conhecido como o “Escorpião”, Otero também é presença na seleção venezuelana desde 2013. Em 2016, disputou a Copa America Centenário e chegou a desfalcar o Atlético em alguns jogos.
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