sexta-feira, 17 de março de 2017

Estadual Duelo pelo Mineiro pede adaptação do Atlético ao gramado do Farião Contra o Tricordiano, neste sábado, em Divinópolis, Galo terá que se adequar ao campo e ao adversário Sem laudo de segurança de seu campo, Tricordiano levou para o Farião o jogo contra o Galo PUBLICADO EM 17/03/17 - 03h00 Lohanna Lima e Thiago Nogueira @superfc Quando entrar em campo diante do Tricordiano, neste sábado (18), no Farião, em Divinópolis, o Atlético fará sua terceira partida no interior do Estado neste Campeonato Mineiro. A equipe saiu vitoriosa contra Tombense e Democrata-GV, mas, no caso do segundo adversário, foi preciso superar a dificuldade de atuar em um gramado com qualidade inferior àquela dos campos da capital. Impossibilitado de mandar seus jogos no Estádio Elias Arbex, no Sul de Minas, a equipe de Três Corações decidiu levar o jogo para a cidade do Centro-Oeste. Time local, o Guarani vem jogando o Módulo II no Farião, mas as condições do gramado ainda são uma incógnita para a equipe. De toda forma, mesmo tendo o toque de bola como principal característica, o time vem adaptando-se às adversidades que o Estadual proporciona. No caso do jogo contra a Pantera, a solução foi apostar em ligações diretas. “Em jogo fora de casa, vamos tentar mudar as características, como foi contra o Democrata. No primeiro tempo, nos adaptamos ao gramado, mudando nosso estilo. Cada jogo tem sua característica”, destacou o volante Elias. Em contrapartida, o Atlético pode levar vantagem em um outro quesito ao jogar fora de Belo Horizonte. Se por um lado o gramado não tem as mesmas condições que o do Horto ou do Mineirão, por outro as equipes do interior propõem mais o jogo do que quando vêm à capital mineira. Retrospecto. Clube grande que é, o Atlético costuma levar a melhor nos confrontos contra a maioria dos adversários do interior. No Farião, por exemplo, são 18 vitórias, oito empates e três derrotas, um aproveitamento de 74%. Mas nem sempre é assim. O retrospecto contra o Tupi, no estádio Radialista Mário Helênio, inaugurado em 1988, é equilibrado. Em dez jogos, são três vitórias para cada um dos Galos e quatro empates. Curiosamente, mesmo tendo sido a Arena do Jacaré casa alvinegra por quase dois anos, durante as reformas de Independência e Mineirão para a Copa, o estádio de Sete Lagoas não é o campo onde o alvinegro atuou mais vezes no interior. Foram 58 jogos por lá, enquanto no Alçapão do Bonfim, em Nova Lima, o Atlético entrou em campo 62 vezes. Nos últimos dois anos, o Villa não tem recebido os grandes da capital em sua verdadeira casa, optando por atuar em BH, mesmo com a inversão do mando. Preparado “Vai ser importante vencer esse jogo para nos manter na liderança do campeonato. O campo atrapalha nosso estilo, mas tivemos um pouco da experiência (em outros jogos). Tudo vai depender de nossa atitude no jogo.” Marcos Rocha Lateral do Atlético

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