quarta-feira, 15 de março de 2017
15/03/2017 07h06 - Atualizado em 15/03/2017 07h06
Ataque eficiente vira a solução para amenizar desequilíbrio entre setores
Em comparação com 2016, Atlético-MG de 2017 é mais ofensivo e vence mais partidas nos 11 primeiros jogos da temporada, mas continua levando muitos gols
Por GloboEsporte.comBelo Horizonte
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O Atlético-MG de Roger Machado busca o equilíbrio sonhado pelo clube desde as últimas três temporadas. A diferença entre o ataque e a defesa foi a grande responsável pelo Galo ter ficado pelo caminho nas últimas Libertadores e Campeonato Brasileiro. Mas, nesta temporada, o poder ofensivo da equipe promete deixar passar desapercebido os problemas defensivas.
Nos dois últimos brasileiros, o time alvinegro disputou o título, mas sucumbiu à disputa por conta do excesso de gols sofridos. Nem mesmo o alto índice de gols marcados foi capaz de se sobrepor à média da defesa vazada. Em 2016, o Atlético-MG teve a sexta pior defesa do Brasileiro, por exemplo.
Esse ano, não se pode dizer que o problema foi resolvido. Nos 11 primeiros jogos oficiais da temporada, o time sofreu oito gols. Mesma quantidade sofrida no mesmo número de jogos em 2016, sob o comando do técnico uruguaio Diego Aguirre, que também começava o trabalho, assim como Roger Machado.
Mas a diferença está no ataque. Enquanto o time de Aguirre havia marcado 16 gols, a equipe de Roger Machado já balançou as redes 25 vezes. O ataque atleticano em 2017 traz alento de que o desequilíbrio entre os setores possa passar despercebido por conta da alta efetividade ofensiva.
Se no ano passado, os oito gols sofridos nos 11 primeiros jogos acarretaram, entre outros resultados, três derrotas (Flamengo e Figueirense, pela Primeira Liga, e URT, pelo Mineiro), esse ano, o Atlético-MG perdeu apenas uma vez (Cruzeiro, pela Primeira Liga). A boa fase de Fred, o crescimento de Otero, o retorno de Robinho e a solidariedade entre os jogadores do meio para frente são fatores que justificam o poder de fogo atleticano.
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